A Justiça da Nova Zelândia adiou a extradição do fundador do Megaupload, Kim Schmitz, mais conhecido como Kim Dotcom, de 37 anos, para os Estados Unidos. Dotcom foi preso no país da Oceania após uma investigação do FBI. O site é acusado de causar prejuízos de US$ 500 milhões a gravadoras e estúdios por permitir aos internautas o download ilegal de músicas e filmes.
O juiz neozelandês Dadiv McNaughton pediu mais prazo, em audiência realizada às pressas em Auckland, a fim de decidir sobre o pagamento de fiança ou a extradição, conforme solicitado pelas autoridades americanas. Enquanto isso, ele permanece sob custódia no país.
Além de Dotcom, o programador Andrus Nomm, preso na Holanda, também aguarda decisão sobre sua extradição para os Estados Unidos. O terceiro procurado, relacionado às operações do Megaupload, o alemão Sven Echternach, responsável pelo desenvolvimento de negócios, foi detido em seu país.
Desde a prisão dos envolvidos, a comunidade de internet vem realizando ataques virtuais a sites de gravadoras, produtoras e associações representantes da indústria do entretenimento. Entre os atingidos, há desde páginas relacionadas a conteúdos comumente compartilhados no Megaupload, como a da gravadora Universal Music e sites de músicos até mesmo as páginas de órgãos públicos de segurança nacional, como FBI e a Casa Branca.