Quando tudo vira serviço, o Banco de Dados segue a tendência…

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Os bancos de dados estão proliferando exponencialmente. Eles assumem diferentes formatos: podem ser relacionais e não relacionais, distribuídos, de documentos, de séries cronológicas, de valores-chave, multimodelos, gráficos, em nuvem e orientados a objetos. A lista é quase infinita. De fato, o site DB-Engines lista os 397 bancos de dados mais populares.

Somando a isso, as arquiteturas de microsserviços também colaboram para a geração de mais bancos de dados, bem como aplicações modernas, tendendo a ter um relacionamento um-para-muitos (1:N) com bancos de dados.

Hoje, existe banco de dados para tudo, o que é ótimo. Porém, significa que precisaremos fazer escolhas uma vez que a proliferação de bancos de dados faz com que as organizações dediquem muito tempo e dinheiro para gerenciá-los e protegê-los.

A modalidade de Database as a Service (DBaaS) oferece às empresas a chance de executar bancos de dados em qualquer lugar, com configuração, manutenção, correção, atualizações, segurança e recuperação automatizadas. Alguns benefícios deste modelo já são conhecidos: implantação rápida, baixa latência, bom desempenho e maior governança de dados.

O crescimento contínuo dos bancos de dados está causando problemas administrativos, de custos, maior lentidão de comercialização e riscos frequentes. Já o DBaaS significa que a TI sabe o que está acontecendo e desfruta de um alto nível de controle para que não ocorram penalidades associadas à inovação. Ou seja, na modalidade como serviço, adicionar mais bancos de dados e outros sistemas não significa um escalonamento linear das tarefas de gerenciamento: ele apenas funciona, se torna invisível, permitindo foco nas atividades-fim e no próprio negócio.

Liberados de uma enorme quantidade de trabalho pesado, os administradores de bancos de dados (DBA) e CIOs podem trabalhar para agregar valor onde são mais necessários. Este talvez seja particularmente o caso em organizações com instalações DevOps maduras, em que os negócios e os desenvolvedores trabalham em regime de lockstep. Em suma, DBaaS nos proporciona um ambiente em que os tecnólogos da informação desempenham o papel de catalisadores para operações mais estratégicas e para a tomada de decisões mais assertivas e em tempo real.

Ainda, na opção de Banco de Dados como serviço, as empresas não ficam dependentes de único fornecedor ou de uma única arquitetura. Dessa forma, é possível obter bases de dados combinando as necessidades comerciais com o modelo mais adequado para cada ambiente. Outro ponto de destaque é a redução de custos porque as empresas não precisam executar mais e mais serviços. Os CIOs conseguem ter confiança no desempenho de seus bancos de dados e podem evitar o "lock-in", optando por trabalhar em plataformas híbridas desde nuvens hiper escalonadas como AWS e Microsoft Azure, até propriedades controladas por provedores de serviços gerenciados e instalações de colocation.

Muitas das novas aplicações estão usando DBaaS e esta modalidade é predominante na nuvem. As praticidades deste modelo incluem altos níveis de automação, disponibilidade e backup somadas ao fato de que não é necessário ter habilidades técnicas profundas para usá-lo. Ele está inovando o uso de Banco de Dados, eliminando projetos paralelos, Shadow IT e dados espalhados sem controle.

O crescimento do DBaaS prova que a TI está evoluindo, pois os administradores e CIOs não querem ser sobrecarregados pela infraestrutura de gerenciamento, com a administração de datacenters complexos ou com a aquisição e implantação de serviços. Cada vez mais, eles procuram um ambiente leve, simples, que os deixem livres para focar nas melhorias e no que o negócio realmente precisa. Da mesma forma, desenvolvedores não desejam ficar presos a tarefas rotineiras e operacionais.

Algumas tendências estão se concretizando, sendo o DBaaS uma delas, assim como a automação em ambientes de nuvem híbridos. Pois, esses modelos significam criar mais controles para a aderência a regulamentações e ao cenário de ameaças à segurança.

Leonel Oliveira, diretor-geral da Nutanix Brasil.

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