As lojas virtuais devem faturar R$ 1,9 bilhão no segundo trimestre, o que, se confirmado, significará um crescimento de 41% em relação ao mesmo período do ano passado, quando faturaram R$ 1,3 bilhão. A estimativa é da consultoria de marketing on-line E-bit, ao ressaltar que o setor vem tendo um crescimento contínuo, elevando os números a cada mês.
A consultoria aponta alguns fatores que têm contribuído para essa alta. Um deles seria o maior volume de pedidos – somente no período entre abril e junho foram processados aproximadamente 5,5 milhões de pedidos – impulsionados pela entrada de novos e-consumidores (até maio, mais de 11 milhões de pessoas tinham comprado, ao menos uma vez, pela internet).
A E-bit diz que, com base na aferição do valor gasto em cada compra, ou seja, o tíquete médio do período, estima um crescimento nominal de 11%, o que significa que os e-consumidores devem gastar cerca de R$ 330, contra R$ 297 gastos no ano passado.
Em relação aos produtos mais vendidos, a consultoria espera que a categoria livros conquiste mais uma vez a liderança, seguida por informática. Já a categoria saúde e beleza deve ocupar a terceira posição, enquanto que em quarto lugar no ranking é provável que haja um empate técnico entre telefonia celular e eletrônicos. Em quinto lugar, prevê-se que fique eletrodomésticos, o que evidenciará a maior participação do público feminino nas compras pela web.
A prévia antecede o balanço final, que será divulgado posteriormente na 18ª edição do WebShoppers, relatório divulgado semestralmente pela e-bit.
