O acesso a redes sociais no trabalho tem prejudicado a produtividade dos empregados nos Estados Unidos, conforme constatou estudo realizado pela consultoria Nucleus Research. De acordo com a consultoria, o acesso a sites de relacionamento custa às companhias americanas 1,5%, em média, de produtividade dos funcionários.
A análise mostrou que 77% dos funcionários pesquisados possuem contas no Facebook e, destes, 63% as acessam durante o período de trabalho. Além disso, o relatório apontou que cerca de 3% das pessoas pesquisadas criaram suas contas no site de relacionamento durante o horário de trabalho e só as acessam durante esse período.
O estudo ainda concluiu que, ao permitir que os funcionários acessem sites de relacionamentos durante o horário de trabalho, as empresas estão se expondo a muitos riscos de segurança. Isso porque a maioria delas não monitora a troca de informações nas redes sociais como controla e-mails. Como consequência, acabam abrindo precedentes para que dados importantes ou confidenciais sejam expostos na internet sem o conhecimento das corporações.
Rebecca Wattemann, vice-presidente de pesquisas da Nucleus, alerta que, em tempos de crise, as empresas não podem arcar com os custos inerentes à perda de produtividade. Ela aconselha que, por mais que os funcionários não gostem da proibição e eventualmente reclamem, as empresas controlem esse acesso.
De acordo com pesquisa da comScore, o Facebook foi o sexto site mais visitado pelos internautas americanos em junho, com 77 milhões de visitas únicas. O primeiro colocado foi o Google, com quase 157 milhões visitas únicas no mês, seguido pelo Yahoo, com pouco mais de 154 milhões de visitas.
- Eficiência em risco