Florianópolis ganha projeto de hardware para TI e comunicação

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O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), apoiado pelo CATI (Comitê de Avaliação de Tecnologia da Informação) lançou nesta sexta-feira (24/8), em Florianópolis, o projeto LABelectron Nucleador, o primeiro do programa Prioritário HardwareBR para promover a competência nacional no desenvolvimento e produção da eletrônica de produtos com tecnologias da informação e comunicação.

O secretário de Política de Informática (Sepin), Augusto César Gadelha, esteve em Florianópolis para o lançamento do projeto. Para o coordenador da área de informática da Abinee, Anderson Jorge de Souza Filho, o HarwareBR será uma importante ferramenta para estimular a indústria brasileira no desenvolvimento de novos projetos e produtos eletrônicos, além de promover a atualização do setor.

O projeto LABelectron Nucleador, segundo ele, permitirá promover um salto tecnológico do Labelectron, um laboratório-fábrica de projeto e manufatura de placas eletrônicas em pequenas séries. Lançado em 2002 por iniciativa da Fundação Certi, em parceria com as empresas Alcatel e Megaflexsul, com apoio dos governos federal e estadual, o LABelectron atendeu nesses sete anos cerca de 50 empresas e atingiu a marca de 225 milhões de componentes montados em 907 mil placas eletrônicas.

O conceito de laboratório-fábrica adotado é uma inovação no Brasil. Ele permite que a infra-estrutura utilizada em atividades de pesquisa e desenvolvimento seja compartilhada para atendimento a demandas das empresas na manufatura de placas eletrônicas, com destaque para a prototipagem, pré-séries e pequenas séries. O grande diferencial preconizado pelo LABelectron é a possibilidade de produção competitiva em pequenas séries, com flexibilidade e customização, atendendo as necessidades das pequenas e médias empresas que não têm demanda para produção em larga escala.

Segundo o superintendente de operação da Certi, Günther Pfeiffer, hoje, a tendência que se observa é a crescente diversificação e customização de produtos, o que exige uma produção em menores volumes, associada a uma maior flexibilidade e agilidade, demandando sistemas produtivos competitivos em pequenas séries.

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