Painel discute como instrumentalizar uma arquitetura de dados para acelerar a transformação digital

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O segundo painel do Data Management Forum, realizado na tarde desta segunda-feira, 24.  teve como objetivo discutir como implementar uma arquitetura de dados, para acelerar a transformação digital das empresas nesse cenário.

Ricardo Boaretto, sênior Data Platform Presales Consultant da IBM, iniciou sua fala no debate lembrando que o principal objetivo das empresas é tirar de seus dados insights significativos para seus negócios. "Os dados impulsionam a transformação digital, a IA é quem libera todo o valor desses dados. As empresas líderes estão investindo em IA e multicloud para liberar todo o valor de seus dados de maneiras totalmente novas, o que possibilita prever e moldar os resultados futuros; capacitar as pessoas para que façam um trabalho de maior valor; criar fluxos de trabalho inteligentes que automatizem as decisões e as experiências, além de novos modelos de negócios", salientou.

Marcelo Tardelli, responsável pela vertical de governança de privacidade de dados da Informatica na América Latina, reiterou que o objetivo é tirar valor do dados, uma vez que eles estão em todas as áreas das empresas, ressaltando a importância da governança de dados que não pode ser implementada somente em uma parte da organização. "As organizações precisam envolver todas as partes interessadas, sejam de TI ou comerciais, para garantir de maneira eficiente e coletiva a confiabilidade e qualidade de seus dados a fim de possibilitar as principais iniciativas de negócios. Ao integrar ferramentas de negócios com as soluções que sua equipe de TI utiliza, você será capaz de fornecer a toda a sua organização a tecnologia necessária para um programa de governança de dados bem-sucedido, rumo a transformação digital e numa visão mais moderna das empresas data driven", explicou.

Conforme disseram os executivos, o mundo da TI vive de ondas, onde as tecnologias se sobrepõem ou se complementam e o trabalho com dados também se inserem neste contexto. "As empresas, entretanto, precisam formatar uma estratégia para tirar valor de seus dados de forma eficiente calcada em dois pilares que são a gestão eficiente de dados e a democratização dos dados, mais trabalhados e qualificados por toda organização.", reforçou Tardelli.

"Durante décadas, as empresas tentaram quebrar silos, copiando dados de diferentes sistemas operacionais em armazéns de dados centrais para análise, como data marts, data warehouses e data lakes. A maioria das pessoas tem dificuldades para gerenciar muitas origens simultaneamente que possuem estruturas e tipos variados e estão, muitas vezes, presas em silos de dados difíceis de encontrar e acessar. Assim virtualização de dados hoje permite também a consultar dados em vários sistemas sem precisar copiar e replicar dados, o que reduz os custos. A virtualização pode simplificar sua análise, além de mantê-la atualizada e precisa", exemplificou Boaretto, da IBM.

Para os especialistas uma das tendências mais marcantes da atualidade é  focar nos dados para obter os melhores insights de negócios e assim ganha espaço competitivo no mercado as  empresas data driven, que  são aquelas que reúnem os dados sobre o próprio negócio e os armazena para utilizar em situações estratégicas e na tomada de decisões.

O conceito se desenvolveu porque os gestores têm percebido e valorizado as informações referentes ao negócio e ser data driven significa ter uma base sólida para tomar decisões, ao invés de partir de suposições. Essa base é formada por centenas de milhões de dados que podem ser coletados, tratados e interpretados para gerar estes insights

Parte importante do processo de tirar valor e insights dos dados passa pela automação de processos que leva as organizações deixar as tarefas repetitivas e redundantes para serem realizadas por AI e evolutivamente em machine learning, para que as pessoas foquem exclusivamente na tomada de decisões, como disse Tardelli, da Informática.

Como pontuou também o executivo da IBM, Ricardo Boaretto, o futuro da gestão de dados, assim como tantos outros processos foi acelerado em função da pandemia. Trabalhar com grandes volumes dados, obtendo-se rapidez de respostas, são demandas para transição de novos modelos de negócios, independente do momento atual.

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