O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) e seis companhias do Vale do Silício, na Califórnia, que estavam sendo investigadas pelo órgão por terem feito acordos de não contratar funcionários umas das outras para manter os salários baixos, chegaram a um acordo. O documento, apresentado na Corte Distrital de Columbia nesta sexta-feira, 24, envolve o Google, Apple, Intel, Intuit e Pixar Animation, divisão de tecnologias gráficas do grupo Walt Disney.
O DOJ estava preocupado com essa prática, uma espécie de conluio para fixação dos valores dos salários com o propósito de evitar uma "guerra" remuneratória entre trabalhadores especializados. Esses acordos, segundo o órgão, "eliminaram uma importante forma de competição para atrair trabalhadores altamente qualificados". Isso sem falar também que privaram os funcionários de terem acesso a melhores oportunidades de trabalho. Conforme o acordo firmado com o DOJ, as empresas ficam proibidas de tal prática por um período de cinco anos.
Em um comunicado, a Intel disse "não acreditar que suas ações violaram a lei e que a empresa não concorda com as alegações. A decisão de resolver o assunto foi porque ela acredita que isso iria prejudicar a sua capacidade de fazer negócios".
O Google havia se comprometido a assinar o acordo no fim da tarde sexta-feira. O site de buscas na internet manteve as restrições de recrutamento, mas diz que não intimidou os funcionários que desejavam encontrar empregos mais bem remunerados. Google diz que contratou centenas de trabalhadores fora das cinco outras empresas envolvidas no acordo. A Intuit disse, por meio de comunicado, que não acredita tenha feito algo errado. Com informações de agências internacionais.
- Consenso