Minicom fecha acordo com Eletrobras, Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul

0

O secretário de telecomunicações do Ministério das Comunicações, Nelson Fujimoto, informou, sem dar detalhes, que o governo já concluiu as negociações para o uso das redes de fibra óptica de Eletrobras, Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul, no âmbito do Plano Nacional de Banda Larga. O acordo em si ainda não foi assinado, porque depende da resolução de algumas questões burocráticas com a Aneel. Com isso, o governo fecha a negociação para uso da rede das elétricas e agora se concentra em chegar a um bom termo com a Petrobrás. O secretário participou do Seminário Políticas de (Tele)Comunicações, organizado pela revista TELETIME e pelo Centro de Estudos de Políticas de Comunicação (CCom/UnB) que aconteceu na última quinta-feira, 24.
O primeiro estado a contar com serviços de banda larga prestado por meio da Telebrás deverá ser o Distrito Federal. Segundo Fujimoto, o governador do DF, Agnelo Queiroz (PT), procurou o ministro Paulo Bernardo manifestando interesse em disponibilizar a banda larga em uma série de cidades satélites que contam com oferta deficiente do serviço. A expectativa do secretário é que a Telebrás, que já licitou boa parte dos equipamentos para iluminar as fibras das elétricas, começe a operar nos próximos meses.
O Ministério das Comunicações também pretende chegar a um acordo com as agências reguladoras do setor elétrico (Aneel), de transporte (ANTT) e petróleo (ANP) para que as obras de infraestrutura sejam contruídas levando em consideração a instalação de dutos para redes ópticas. Fugimoto explica que o custo da obra fica apenas 1% maior, sendo que se a fibra for lançada com a obra já pronta esse custo aumenta para 10%. "No edital da obra do TAV (Trem de Alta Velocidade, que ligará o Rio de Janeiro a Campinas) está a construção de dutos para suportar a fibra óptica", exemplifica ele.
O objetivo do governo é que esse acordo saia antes dos 100 primeiro dias da presidenta Dilma Rousseff no poder. O governo articula com essas agências uma flexibilização da regra de modicidade tarifária, que hoje restringe o interesse de outros setores em obter receitas acessórias com serviços de telecomunicações. No caso do setor elétrico, esse assunto já vem sendo discutido e com o lançamento do PNBL, que está fortemente ancorado na rede das elétricas, cria-se um ambiente para rever essa regra.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.