Serasa Experian e Quintessa selam acordo com foco no setor financeiro

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A Serasa Experian e a consultoria Quintessa anunciaram uma parceria para oferecer cursos de capacitação profissional para bancos, financeiras e cooperativas de crédito. O objetivo é a adequação ou aperfeiçoamento de políticas socioambientais adotadas no setor.

Os módulos propostos no curso são: decisões de crédito alinhadas a análises de riscos e oportunidades socioambientais e de governança; formação de líderes para a sustentabilidade; varejo e sustentabilidade: quais as tendências e desafios?; decisão de investimentos com critérios socioambientais e de governança corporativa.

Pelos termos do acordo, a Serasa Experian será a responsável pela metodologia e conteúdo dos cursos e a Quintessa oferecerá os instrutores, profissionais com experiência e reconhecimento em recomendações ESG (Environmental, Social and Corporate Governance).

Os cursos aliam práticas sustentáveis e gestão, e consultoria voltada ao diagnóstico, ao aprimoramento e à implantação de políticas alinhadas com os modelos de risco ambiental, social e de governança corporativa.

A Quintessa é uma consultoria com foco em análise de risco socioambiental e governança corporativa para construção de um novo olhar no âmbito das práticas de investimento e negócios de impacto.

Com essa abordagem, a Serasa Experian contribui para que as instituições financeiras se ajustem às regras da nova forma de fazer negócios, vinculando respeito ao meio ambiente, às pessoas, ao crescimento e à produtividade. “Não por acaso, o conceito de sustentabilidade está baseado no desenvolvimento humano, ambiental e econômico e é a expansão desta consciência que a Serasa Experian quer contribuir com capacitação profissional e novas práticas de gestão de ESG”, diz Francisco Tega, consultor sênior global da Serasa Experian.

Segundo Tega, a iniciativa do Banco Central ao emitir o edital de Audiência Publica 41/2012, que divulga resoluções que tratam da responsabilidade socioambiental das instituições financeiras, prova que o conceito de sustentabilidade está cada vez mais amplo e precisa fazer parte das estratégias dos bancos.

“E não apenas porque clientes poderão estar envolvidos em não conformidades sociais e ambientais. A relação com empresas não conformes causa prejuízos reais: ao financiar projetos destas companhias, o credor poderá prejudicar seus resultados”, afirma.

Segundo ele, isso ocorre porque as empresas com registros negativos junto aos órgãos governamentais comprometem sua capacidade de pagamento por poderem ser alvo de processos e intervenções ambientais e sociais.

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