Brasscom quer que G20 pressione pelo fim do protecionismo

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Preocupada com a onda recente de protecionismo por parte de alguns países, que ameaça a economia das nações emergentes – no caso específico do Brasil, aos contratos de outsourcing offshore –, a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), enviou uma carta ao G-20, grupo que reúne os países desenvolvidos e emergentes, alertando sobre as barreiras e outras restrições de acesso aos mercados que estão sendo impostas.
A avaliação da entidade é que o protecionismo possa prejudicar a meta do governo de atingir um volume de exportações com serviços e produtos de TI de US$ 2,5 bilhões até 2010.
Além da Brasscom, entidades semelhantes da Índia, Japão, Hong Kong, Canadá, Taiwan, Nova Zelândia, Inglaterra e Austrália também assinaram o documento.
Na carta, as entidades afirmam que a Organização Mundial do Comércio (OMC) revelou, recentemente, várias ocasiões nas quais os países estão criando barreiras de comércio, tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. "Essas ações estão aumentando de forma significativa a incerteza que já assola a economia mundial", diz a carta.
De acordo com o documento, a crise atual está forçando os governos a estimularem uma demanda imediata e parte dessa demanda naturalmente beneficiaria os bens e serviços importados. "Se os mercados globais se mantiverem abertos, consequentemente as exportações, e os empregos que elas sustentam, também serão mantidos", enfatiza o texto.
A associações pedem que sejam estabelecidas medidas de estímulo no curto prazo, de forma a não comprometer o comércio internacional e o crescimento global. Elas querem que os líderes reforcem a moratória sobre as novas barreiras de comércio e que a OMC monitore a adesão e receba os recursos necessários para garantir que seja respeitada.
"A escalada da crise econômica mundial exige uma solução ambiciosa e urgente, que deve incluir compromissos novos e de abertura rápida de mercados para que haja uma contribuição substancial para com a recuperação da economia global", finalizou o texto.

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