A segurança da informação é considerada de altíssima prioridade para 33% das médias e grandes empresas de São Paulo, enquanto que para 47% delas é tida como essencial e 20% admitem que precisam investir em atualizações, a fim de aumentar a importância dada à segurança. Os dados são de pesquisa da Triscal, prestadora de serviços de TI, com executivos de 100 empresas com faturamento anual superior a R$ 100 milhões. Objetivo da empresa foi traçar um panorama sobre as necessidades de segurança apontadas por profissionais de TI no ambiente corporativo.
Duas outras constatações do levantamento são de que o grau de segurança e de adoção de políticas de proteção, segundo os entrevistados, está em um patamar bastante elevado. Perguntados sobre como classificariam a empresa no que se refere a ter processos definidos para conteúdo de mensagens, antivírus, invasão de hacker e encriptação, 68% disseram que sua companhia é segura, 27% que é altamente segura e 5% apontaram a necessidade de novos projetos.
Em relação às soluções utilizadas, o gerenciamento de usuários e senhas é adotado por 93% das empresas, 6% disseram que têm planos de adoção no curto e médio prazo e apenas 1% admite que não adota e não tem planos. No que diz respeito à autenticação single sign-on, 29% disseram que já adotam, 21% têm planos de adoção no curto e médio prazo e 50% não adotam e não têm planos para isso
O controle de acesso às aplicações foi um item no qual 97% disseram que já adotam, enquanto 2% têm planos de adoção no curto e médio prazo e 1% não adota e não tem planos para isso. No tocante ao LDAP (Lightweight Directory Access Protocol), 73% já adotam, 5% têm planos de adoção no curto e médio prazo e 22% não adotam e não têm planos para isso. Já em relação a biometria, 24% responderam que já adotam, 19% disseram ter planos de adoção no curto e médio prazo e 57% não adotam e não têm planos para isso.
O modelo ITIL foi citado por 47% dos entrevistados que disseram adotar a biblioteca das melhores práticas de serviços de TI, 23% responderam ter planos para adoção no curto e médio prazo e 30% não adotam e não têm planos. Perguntados sobre a obrigatoriedade da adoção da Sarbannes-Oxley na empresa, 19% disseram que ela existe, 20% que está em fase de implementação e 61% responderam que não há obrigatoriedade.