Maioria das empresas não mede tempo de retorno de SOA, diz Gartner

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Metade das empresas que não adotaram a arquitetura orientada a serviços (SOA, na sigla em inglês) não o fez porque não conseguem mensurar o valor que esse conceito tecnológico pode ter para os negócios, de acordo com uma pesquisa do Gartner. O levantamento feito pela consultoria revela também que mesmo entre aquelas que implantaram uma solução de SOA 40% não medem o tempo necessário para o retorno do investimento (ROI).
Segundo o vice-presidente de pesquisas do Gartner, Massimo Pezzini, alguns dos projetos SOA são considerados falhos porque as empresas alimentam expectativas irrealistas, como rapidez imediata dos ciclos de projetos. Segundo ele, o que acontece é que as companhias não conhecem os esforços necessários para chegar aos benefícios que SOA pode proporcionar e, quando os negócios melhoram, questionam se isso realmente está ligado à nova arquitetura.
Para Paolo Malinverno, outro vice-presidente de pesquisas do Gartner, a tendência, por causa da pressão dos fornecedores e de previsões muito otimistas dos possíveis benefícios por parte das empresas, é que elas gastem muito com tecnologia e economizem em investimentos organizacionais. Isso as leva a concluir que SOA é um investimento caro que não traz os resultados esperados, diz o analista.
Para garantir que as empresas tomem as medidas certas para a implantação de SOA, a consultoria recomenda que inicialmente elas se concentrem em apenas um benefício-chave, para que as outras estratégias sejam adicionadas conforme o amadurecimento do negócio. O Gartner ainda alerta que a escolha dos benefícios depende da ordem de prioridades e urgências de cada empresa.

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