Ganho de eficiência com e-Ping pode chegar a 1,5% do PIB

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O alinhamento dos serviços de governo eletrônico às necessidades dos cidadãos pode reduzir o chamado custo Brasil. O ganho de eficiência no atendimento dessa demanda pode chegar a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, conforme mostra pesquisa realizada nessa área. A avaliação é do secretário de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, feita durante a abertura da audiência pública dos Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-Ping), na quarta-feira (24/10), em Brasília.

O evento debateu a versão 2.9 dos padrões e-Ping e recebeu sugestões através da consulta pública disponível no endereço https://www.governoeletronico.gov.br/consulta-publica. As contribuições consideradas pertinentes nesse processo serão incorporadas à versão 3.0 que deverá ser publicada até o fim do ano. Os padrões e-Ping permitem um fluxo contínuo de informação entre o governo e a sociedade, contribuindo para oferecer melhores serviços aos cidadãos.

O secretário da SLTI lembrou casos bem-sucedidos nessa área como a integração das bases criminais dos estados brasileiros ao sistema Infoseg, do Ministério da Justiça. Com a adoção dos padrões e-Ping essas bases passaram a ser atualizadas online com consultas disponíveis 24 horas por dia. Foram integradas informações da segurança pública, da Justiça e dos órgãos de fiscalização referentes a indivíduos criminalmente identificados, armas de fogo, veículos, condutores, entre outros. Os custos que inicialmente estavam orçados de R$ 4 bilhões na compra de equipamentos, softwares e pagamento de licenças caíram para R$ 8,5 milhões, segundo Santanna.

Ele destacou, ainda, que a interoperabilidade entre sistemas reduz os custos do país e facilita a vida dos cidadãos. Também salientou a importância do engajamento das empresas públicas nesse processo como o Serpro e a Dataprev que gerenciam sistemas essenciais do governo federal. A folha de pagamento de benefícios gerenciada pela Dataprev, por exemplo, supera os vinte milhões de beneficiários ao mês.

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