Seja nas compras de material, seja nas contratações de serviços comuns, o pregão eletrônico é responsável por 91% de tudo que é adquirido das empresas pelo governo federal. Do total de 21,4 mil processos finalizados de janeiro a setembro, 19,4 mil fora por pregão, de acordo com dados da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI), do Ministério do Planejamento.
"Essa é uma tendência em todos os órgãos da administração federal, que vem optando cada vez mais por esta forma de contratação, em razão de sua agilidade, número de participantes e transparência", afirma o diretor da SLTI, Carlos Henrique Moreira.
O diretor ressalta, ainda, a usabilidade do pregão eletrônico por meio do portal ComprasNet, desde a fase de cadastramento, etapa dos lances até o resultado. No momento, 352,1 mil empresas, de todos os portes, estão no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf) da administração federal, segundo Moreira.
Essa habilitação é obrigatória para quem quer vender ao governo federal. A partir de janeiro, o sistema estará funcionando integralmente no ComprasNet, onde o interessado poderá preencher todas as informações requeridas.
Moreira adianta que a partir do ano que vem o Sebrae vai fazer uma campanha para cadastrar as micro e pequenas empresas que ainda não estão no Sicaf, trabalho que é resultado de um convênio firmado com o Ministério o Planejamento para ampliar a participação desses empreendedores nas compras governamentais.
"A entrada do Sebrae nesse esquema amplia as possibilidades dos pequenos negócios, pois temos interesse no seu crescimento", diz o gerente de políticas públicas da instituição, Bruno Quick.
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