Segurança de IoT automatizada, informações de rede granuladas e o ano da colaboração

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Este é um momento cheio de desafios para quem trabalha com TI. Em organizações de todos os portes, o trabalho desses profissionais está passando por testes incríveis. Talvez isso não seja surpresa alguma, considerando o impacto direto que o gerenciamento da infraestrutura de TI tem nos resultados da empresa, e que as ferramentas que as pessoas querem de sua rede estão mudando com muita rapidez, com a evolução das tecnologias.

No início de 2016, um estudo da Economist Intelligence Unit (EIU) mostrou que as empresas classificadas como 'pioneiras' nas tecnologias móveis por seus funcionários tiveram um aumento de produtividade (16%), criatividade (18%), satisfação (23%) e lealdade (21%). Isso lança uma linha bem clara que separa a tecnologia móvel e o desempenho otimizado dos negócios. Mas quais são as tecnologias que a TI deveria priorizar para maximizar a produtividade da sua força de trabalho?

Neste início de 2017, essas são as principais áreas que devem ter nossa atenção:

Automação, não apenas segurança, de IoT.

Previsão 1: Nos próximos 12 meses, a tendência é que os profissionais de TI mudem para a automação do processo de segurança para combater as ameaças originadas pela IoT.

Já faz tempo que o termo "Internet das Coisas" tem sido discutido, mas em 2016, os analistas estimaram que aproximadamente 5,5 milhões de novas "coisas" foram conectadas às redes a cada dia. A Gartner calcula que haverá 21 bilhões de dispositivos conectados até 2020. Este é o momento para que os profissionais de TI avaliem como lidar com o grande número de novos dispositivos conectados às redes sem prejudicar a largura de rede ou envolver despesas exorbitantes.

Até então, a conversa era sobre como proteger essas novas conexões. Para os cibercriminosos, os dispositivos móveis, que estão à frente da revolução de IoT, são a via mais fácil de roubo de dados das empresas.

Com a tendência de isolar esses dispositivos, uma rede comprometida ou infecção causada por malware se torna um grande desafio para o pessoal de TI, primeiramente para identificar a fonte do ataque, e depois para eliminá-la. No ano passado, um ataque era descoberto em média depois de cinco meses.

O peso nas pessoas para identificar cada problema só é eliminado quando a infraestrutura de segurança trabalha junto para identificar a analisar os problemas e dá aquele passo à frente para automaticamente aplicar as políticas para os dispositivos.

Previsão do comportamento da rede

Previsão 2: Os profissionais de TI começarão a demandar informações mais granulares nos dispositivos conectados à rede, para identificar quais dispositivos ou serviços são alvos de ataques, levando a uma reavaliação dos protocolos e ferramentas de software necessários para criar redes prontas para a IoT.

Embora as soluções de segurança automatizadas sejam fundamentais para a proteção das redes quando certos dispositivos já foram comprometidos, elas precisam trabalhar com as ferramentas que preveem quando um ataque deve ocorrer.

O ano de 2016 foi recheado de casos de ataques a dispositivos conectados, incluindo um ataque de botnet a 25.000 câmeras de segurança e gravadores digitais de vídeo no mundo todo, causando estragos no website de uma joalheria.

Se o pessoal de TI tivesse conseguido identificar o aumento no tráfego nas portas das câmeras de segurança, usando a capacidade chamada NMAP Port Scanning, talvez o problema teria sido minimizado.

A visibilidade é fundamental para ir além do gerenciamento de rede básico e adotar um modelo mais preditivo.

Análises e serviços de localização interna

Previsão 3: No próximo ano, teremos empresas usando cada vez mais análises para determinar como usar da melhor forma as informações que elas coletam com os serviços de localização.

Nos últimos anos, surgiram vários casos sobre localização, mas uma tendência que começamos a ver são as empresas indo além do simples aplicativo de localização e usando as análises para poder utilizar as informações de localização e melhorar a fidelidade ao cliente, determinar a melhor maneira de investir seu tempo e seus recursos e aumentar as receitas.

Por meio dos serviços de localização, as empresas podem rastrear dispositivos e registrar tendências comuns no ambiente. Isso não se limita a analisar como as pessoas se movimentam em um edifício e compreender onde as pessoas se reúnem. Esses dados podem ser usados para ajudar a elaborar um layout melhor para o edifício ou a identificar onde são necessários upgrades na rede sem fio.

Como várias empresas demandam a integração de serviços de localização baseados no dispositivo e baseados na infraestrutura, elas estão coletando uma grande quantidade de dados úteis que são uma ferramenta incrivelmente poderosa para melhorar a eficiência de toda a organização. Isso ajudará a ter uma vantagem em relação a seus concorrentes, motivando-os a seguir o mesmo caminho.

Integração de aplicativos de terceiros à rede para fornecer redes mobile-first e prontas para a IoT

Previsão 4:  O ano de 2017 promete ser o ano da colaboração. Uma grande tendência será a integração de aplicativos de terceiros à rede e, consequentemente, o desenvolvimento de plataformas de redes mais abertas e baseadas em software.

Um dos desafios atuais dos professionais de TI é acompanhar o ritmo rápido da inovação. Com as novas tecnologias móveis, os usuários querendo opções mais flexíveis no ambiente de trabalho e o número crescente de dispositivos de IoT apontando no horizonte, as empresas precisam se mexer rapidamente para garantir que suas redes estejam preparadas.

Por essas razões, teremos a integração de aplicativos de terceiros à rede e, consequentemente, plataformas de redes mais abertas e baseadas em software, que permitem a colaboração dos desenvolvedores.

Conclusão

A cada ano, os profissionais de TI encontram desafios com as inovações nas tecnologias móveis que chegam ao mercado e com o constante aumento no número de dispositivos de IoT, que só tendem a crescer.

As demandas dos usuários por opções flexíveis no ambiente de trabalho continuam evoluindo e mudando, e o departamento de TI está sob pressão ainda maior que antes para acompanhar essas tendências e garantir usuários mais satisfeitos e produtivos. Para fornecer tudo isso, os profissionais de TI exigem funcionalidades personalizadas em suas redes.

Morten Illum, vice-presidente da Aruba, empresa Hewlett Packard Enterprise para a região EMEA (Europa, Oriente Médio e África).

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