BearingPoint vende operações no Brasil e na América Latina

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A consultoria de gestão e tecnologia BearingPoint anunciou na manhã desta quinta-feira,26, que está em fase de formalização de um acordo de venda de suas operações no Brasil e na América Latina. Após concluído o negócio, a empresa se tornará uma consultoria de capital fechado e independente. A iniciativa acontece pouco mais de um mês depois da empresa ter pedido concordata nos Estados Unidos.
A decisão, segundo comunicado, foi buscar uma aquisição pelos próprios executivos em diversas regiões do mundo. A consultoria continuará a operar mundialmente sob a marca BearingPoint, mantendo toda a propriedade intelectual, know-how, ferramentas e metodologias desenvolvidas ao longo de sua história.
Ainda de acordo como a nota, a estrutura organizacional da consultoria no Brasil será mantida e o corpo diretivo continuará o mesmo. O documento aponta que o modelo de empresa de capital fechado no setor de serviços de consultoria e tecnologia tem sido bem-sucedido e oferece muitos benefícios, como maior flexibilidade e controle sobre a empresa, maior agilidade para administrar os negócios, adequação às necessidades de treinamento, pesquisa e desenvolvimento; e eliminação de custos corporativos e relacionados à condição de empresa pública. "Este é um grande passo para os nossos clientes e colaboradores, estabelecendo um caminho sólido para o crescimento da companhia na região e no mundo", afirmou Adriano Giudice, presidente da BearingPoint no Brasil.
Com relação à matriz americana, a BearingPoint e a Deloitte fecharam um acordo para a aquisição de ativos com a compra pela Deloitte de uma parte significativa da prática de Public Services nos Estados Unidos. Além disso, a BearingPoint assinou uma carta de intenção com a PriceWaterhouseCoopers para a venda de parte de seus negócios de Commercial Services na América do Norte.
A BearingPoint salienta que todas essas negociações ainda não são finais e que espera poder concluir esse processo no prazo de quatro a seis semanas. Os acordos precisam ser aprovados conforme as regras do processo de reestruturação financeira do órgão regulador americano.

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