O governo federal economizou R$ 3,8 bilhões com o pregão eletrônico em 2008. A cifra corresponde a uma redução de 24% entre o valor de referência (o valor máximo que o governo se dispõe a pagar na aquisição de um bem ou na contratação de um serviço) e o que efetivamente foi pago pelos órgãos públicos.
No ano passado, essa modalidade respondeu por R$ 12,2 bilhões (73,7%) do valor de bens e serviços comuns licitados e por 33.972 processos de compra (79,4%) dos procedimentos. O pregão é destinado à contratação de bens e serviços comuns – aqueles cuja especificação é facilmente reconhecida pelo mercado. Em 2008, o governo licitou ao todo R$ 16,6 bilhões de bens e serviços comuns.
Os bens comuns mais comprados por pregão eletrônico no ano passado pertencem ao grupo de medicamentos e artigos para uso médico, dentário e veterinário que respondeu por 19% (R$ 1,6 bilhão) do valor total gasto nessas compras. Já o grupo mais significativo de serviços comuns contratados por essa modalidade foi o de suporte que representou 14% (R$ 489,3 milhões) dos valores despendidos na contratação desses serviços.
Os órgãos federais localizados na região Norte foram os que mais utilizaram o pregão eletrônico proporcionalmente ao valor de suas aquisições, empregado em 70% (R$ 2 bilhões) das suas contratações. Com um percentual de 94% (R$ 882,2 milhões) Roraima foi o estado que mais comprou por essa modalidade.
Em valores absolutos, os órgãos localizados na região Centro-Oeste compraram mais por pregão eletrônico (R$ 3,6 bilhões). Porém, proporcionalmente ao total licitado, a sua participação na modalidade eletrônica foi de 37%. O Distrito Federal lidera o ranking das aquisições com R$ 7,3 bilhões ao todo, sendo R$ 2,2 bilhões por meio de pregão eletrônico.
Já os órgãos públicos federais localizados no Acre foram os que mais compraram, proporcionalmente ao valor de suas aquisições, de empresas de micro e pequeno porte. Dos R$ 177 milhões contratados em 2008, R$ 140 milhões (79%) foram desse segmento. Em seguida aparece o Estado do Mato Grosso que dos R$ 1,7 bilhão contratados, R$ 1,2 bilhão foram desse segmento.
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