Strike recebe aporte de US$ 13.5 milhões e inicia operação no Brasil

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A Strike, empresa uruguaia especializada em cibersegurança, anuncia o recebimento do aporte no valor de US$ 13.5 milhões para expandir a sua atuação nos Estados Unidos e dar início à sua operação no Brasil, com o seu primeiro escritório em São Paulo. O investimento também marca o lançamento da Strike360 e Compliance Suite, soluções que utilizam IA para automatizar testes e oferecer certificações de segurança em uma única plataforma.

A Strike conta com mais de 100 clientes ao redor do mundo, com foco nas indústrias de tecnologia, finanças e saúde, incluindo grandes players, como Santander, Mercado Livre, Okta e Delivery Hero. A rodada de investimentos foi liderada pelo FinTech Collective, conhecido por investir em empresas de cibersegurança e fintechs, e contou também com a participação do Galícia Ventures, Greyhound Capital, FJ Labs e Canary.

Para esse novo momento, a Strike pretende automatizar 50% do processo de pentesting até 2025. A prática consiste na simulação de ataques cibernéticos feita por hackers éticos a fim de detectar vulnerabilidades que poderiam ser exploradas por hackers mal-intencionados e corrigi-las de forma cada vez mais mais ágil e eficaz. "As empresas têm investido milhões para aperfeiçoar suas políticas de segurança, mas ainda assim os hackers continuam conseguindo invadir os seus sistemas e a ter acesso a informações confidenciais. A missão da Strike é a de utilizar a IA para identificar as vulnerabilidades em uma velocidade cada vez maior e impedir esses ataques", afirma Santiago Rosenblatt, CEO e fundador da Strike.

Segundo o executivo, o mercado tradicional de pentesting é lento, caro e pouco eficiente, sendo que o processo para identificar e corrigir vulnerabilidades pode levar meses. O grande diferencial da Strike é proporcionar um processo mais ágil, com riscos mapeados em poucas horas, uma plataforma que concentra todas as informações que o cliente precisa ter acesso em um só local, além de reports completos, que auxiliam na tomada de decisão para se adequar às certificações mais rigorosas de segurança.  "A forma como as empresas lidam com a segurança precisa ser revista, passando de testes pontuais para uma validação contínua. Nesse sentido, o aporte que recebemos será fundamental para seguirmos transformando essa realidade, sobretudo em mercados mais críticos e desafiadores, como o brasileiro e o americano", completa Rosenblatt.

O mercado de cibersegurança segue aquecido e deve impulsionar a economia nos próximos anos. De acordo com dados de 2024 da Mordor Intelligence, empresa especializada em inteligência de mercado, o setor movimenta cerca de US$ 25 bilhões, mas pode crescer até quatro vezes mais, chegando a US$ 94 bilhões até 2030.

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