Conficker ainda é a maior ameaça para as empresas, aponta estudo

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O worm Conficker – programa malicioso que se replica e espalha para outros computadores – foi detectado cerca de 220 milhões de vezes em todo o mundo nos últimos dois anos e meio, tornando-se uma das maiores ameaças para as empresas. De acordo com relatório da Microsoft, as detecções trimestrais do worm aumentaram em mais de 225% desde o início de 2009. Somente no quarto trimestre do ano passado, ele foi detectado em 1,7 milhão de sistemas em todo o mundo.

Ao examinar as razões por trás da sua prevalência nas empresas, a pesquisa mostrou que 92% das infecções resultaram de senhas fracas ou roubadas, e 8% explorava vulnerabilidades para as quais já existe uma atualização de segurança. "O Conficker é um dos maiores problemas de segurança que enfrentamos, mas está ao nosso alcance nos defender dele", disse Tim Rains, diretor de computação confiável da Microsoft. "É extremamente importante que as organizações se concentrem nos fundamentos básicos de segurança para se protegerem contra as ameaças mais comuns", completa o executivo.

O Brasil tem registrado por muito tempo um índice de detecções superior ao da média em roubo de senhas e ferramentas de monitoramento por causa da prevalência de malwares (ou códigos maliciosos) como Win32/Bancos e Win32/Banker que têm como alvo clientes de bancos. “Diante disso, a preocupação apontada pelo relatório com a atenção necessária aos elementos básicos de segurança é crítica também no Brasil, já que essas continuam sendo a maior ‘porta de entrada’ de ameaças de segurança nos dispositivos, mesmo em ambientes corporativos”, diz Djalma Andrade, gerente de estratégia de plataforma Microsoft no Brasil.

O estudo analisou dados de mais de 600 milhões de sistemas no mundo e aponta soluções para mitigar ataques direcionados e abrangentes, além de práticas de segurança, como adotar senhas fortes, manter os sistemas atualizados, adquirir software de antivírus de fonte confiável, investir soluções de segurança novas e de qualidade, além de considerar a nuvem como um recurso corporativo.

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