O Hashdex Nasdaq Crypto Fundo de Índice, primeiro ETF de criptoativos da bolsa brasileira, começou a ser negociado na B3 nesta segunda-feira, 26, e movimentou R$ 156 milhões ao longo do dia. Com o código HASH11, o fundo foi listado com R$ 615.250.700,00 em uma oferta inicial liderada pela Genial com BTG, Itaú e Banco do Brasil.
As cotas do ETF começaram o dia negociadas a R$ 47,20, cada, e encerraram a R$ 53,10, alta equivalente a 12,26%. O fundo fechou o dia como o segundo maior ETF em número de trades e o terceiro maior da Bolsa em valores negociados.
"O lançamento é uma evolução da indústria, que marca um novo ciclo do mercado de investimentos. A chegada do HASH11 à B3 traz mais conforto e segurança para o investidor, dando acesso a uma cesta de ativos com rebalanceamento periódico e que segue os parâmetros internacionais de segurança neste setor", explica Marcelo Sampaio, CEO da Hashdex.
O ETF de criptomoedas chegou à bolsa já como um dos 10 maiores ETFs de renda variável listados na B3 e como o 5º ETF com mais investidores na B3. O lançamento do fundo de índice no Brasil apresenta ao mercado uma alternativa para quem busca uma forma de investimento 100% exposta a criptoativos, com liquidez diária, supervisão regulatória e acesso simplificado: em qualquer home broker o usuário consegue investir no ativo, assim como é feito o investimento em ações na Bolsa.
O ETF segue o Nasdaq Crypto Index (NCI), índice co-desenvolvido pela Hashdex e Nasdaq, e atualmente composto é por seis criptomoedas: Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink. Essa cesta de ativos é relanceada trimestralmente, assim como ocorre no Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF, fundo de índice que a Hashdex lançou na Bermuda Stock Exchange em fevereiro deste ano e que foi o primeiro ETF de criptoativos aprovado no mundo.
Criada com a missão de ser a ponte entre o mercado financeiro e o universo de criptomoedas de forma simples, segura e regulada, a Hashdex foi fundada no início de 2018 com recursos de investidores do Vale do Silício.
A empresa é composta por profissionais com ampla experiência no mercado financeiro e de tecnologia e profundo conhecimento em criptoativos e blockchain. Atualmente, os fundos da casa contam com mais de 100 mil cotistas e mais de R$ 2,5 bilhões de patrimônio.