A "guerra contra os piratas" não é assunto apenas de filmes. A OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte – mantém desde 2009 uma operação antipirataria, a Ocean Shield, que foi estendida até o fim de 2014. No segundo semestre de 2013, foi a vez da Noruega (membro da OTAN) de comandar as operações, que adotou a solução de gestão empresarial da IFS.
O diretor europeu para Indústria Aeroespacial & Defesa na IFS, Espen Olsen, comenta de que a o uso da tecnologia integrada de gestão empresarial usada na Marinha da Noruega está ajudando na "Guerra contra os piratas", possibilitando às fragatas estarem preparadas para entrar em ação e com toda a informação que precisam a bordo.
A Ocean Shield é a operação antipirataria da OTAN no Golfo de Áden e região conhecida como Chifre (nordeste) da África. O papel da OTAN na região é deter e acabar com os ataques piratas, garantindo a segurança de centenas de navios que passam pela região todos os dias. Essa operação teve início em agosto de 2009, com a União Europeia e figuras nacionais trabalhando ao lado de forças marítimas lideradas pelos Estados Unidos contra a ameaça de piratas da região.
Essa abordagem e o envolvimento na Marinha da Noruega têm sido bem sucedidos em toda a região de mais de 5 milhões de quilômetros quadrados. Em 2009, foram registrados 45 sequestros e 130 ataques, no entanto, com três anos de operação, o número de sequestros caiu para 5 e havia 115 ataques a menos.
Entre 2011 e 2012, os ataques caíram 80%. Sob essa operação, a Marinha Norueguesa, trabalhando dentro do comando da OTAN, realiza missões de inteligência, vigilância e reconhecimento para verificar a atividade de transporte na costa da Somália. Navios comerciais que transitam na área são monitorados e muitas vezes escoltados para garantir uma passagem segura.
Através do Centro de Expedição da OTAN, atividades piratas podem ser reportadas e compartilhadas para prevenir ataques e aumentar a consciência situacional do ambiente marítimo.
Entre 6 de junho e 6 de dezembro de 2013, a Noruega comandou essa operação, liderada pelo navio almirante norueguês Fridtjof Nansen. Um elemento essencial da habilidade da fragata norueguesa de exercer suas funções e estar pronto para ação a qualquer momento foi a sua solução de apoio logístico, desenvolvida e mantida pela IFS.
A Marinha Real Norueguesa (RNoN) é cliente da IFS desde 2000 e, atualmente, opera o IFS Applications tanto no ambiente terrestre como em navios e embarcações, sejam eles implantados em operações fora da Noruega ou para proteger a soberania norueguesa em águas domésticas. Ela opera é uma solução distribuída entre os navios e os estaleiros, que também está integrada à solução de Finanças Governamental e RH, atendendo aos requisitos operacionais da Marinha Norueguesa para uma operação de 6 meses no modo autônomo quando implantado.
Com a implementação, os navios podem processar o trabalho como de costume e a solução suporta dados mestre de configuração e gerenciamento, gerenciamento de documentos e da cadeia de suprimentos. A solução também suporta o gerenciamento de configurações válidas e permitidas, planejamento de manutenção, elaboração de relatórios de falhas e compras, inventário e muito mais.
A solução atualmente está implantada em 18 navios em operação, com planos para adicionais 20 ou mais nos próximos meses, e apenas os planos de manutenção para as Fragatas equivale a 3.500 tarefas e 7.000 peças por navio. Também ajuda a apoiar e fazer o inventário de cerca de 50.000 peças com 12.500 no armazém no cais a até 7.000 em casa navio. Além disso, a IFS ajuda a simplificar cerca de 1 milhão de passos relacionados ao fluxo de trabalho e gerencia 17.000 possíveis opções de configuração.