O varejo digital continua a crescer no Brasil. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em 2016, as vendas do e-commerce registraram alta de 11%, totalizando R$ 53,4 bilhões. Varejistas de todos os portes já compreenderam a importância de ter uma presença digital competitiva. Agora, eles buscam maneiras de reduzir os custos operacionais e aumentar a rentabilidade.
Após escolher uma solução de cloud e-commerce, a Ferramentas Gerais, player nacional no segmento de ferramentas e suprimentos para manutenção e reparo de máquinas e equipamentos, conseguiu reduzir os custos de TI em 82% e elevar em 9% a margem de contribuição do canal digital. A empresa do grupo SLC possui nove lojas físicas em cinco estados e faturamento superior a R$ 700 milhões.
De acordo com Rafael Campos, sócio-diretor da empresa brasileira de cloud commerce VTEX, além de reduzir os custos operacionais, a solução possibilita aumentar o faturamento, a receita, o número de pedidos e as taxas de conversão de vendas. "O modelo Cloud Commerce também melhora o timming-to-market e capacidade de expansão global," afirma Campos.
Há cinco anos, em 2012, a Ferramentas Gerais começou a desenvolver o seu canal de comércio eletrônico. "O objetivo era ter mais um ponto de contato estratégico com os consumidores, oferecendo agilidade e praticidade para os nossos clientes B2B e ampliando o alcance das vendas B2C", explica Leonardo Foresti, gerente de E-Commerce da companhia.
O início do desenvolvimento da loja virtual, no entanto, foi difícil. A FG optou por assinar contrato uma empresa de software que exigia a compra de uma licença de código fonte e demandava a contratação do servidor e infraestrutura para o sistema de e-commerce. "Naquela época, nós tivemos que criar uma equipe de tecnologia para realizar a manutenção e evolução da área digital e passamos a assumir altos custos fixos que eram independentes do faturamento do canal digital", lembra Foresti. "As despesas mensais representavam uma grande parcela do faturamento", complementa.
Com o canal digital registrando prejuízos todos os meses, a empresa tomou a decisão de buscar uma solução com baixos custos operacionais, sem abrir mão da robustez necessária para o seu porte. "Escolhemos a VTEX por se tratar de uma plataforma de Software como Serviço (SaaS), onde pagaríamos uma taxa proporcional ao faturamento do e-commerce, com acesso à infraestrutura, hospedagem, manutenção e atualizações constantes", afirma Foresti.
Segundo Rafael Campos, da VTEX, o modelo tecnológico vem ganhando cada vez mais espaço. "Consul, Brastemp e Sony são exemplos de empresas que já migraram do desenvolvimento interno para o cloud commerce", diz. Foresti acredita que a solução é mais interessante do que outros modelos de e-commerce. "Agora estamos no caminho certo. Deixamos os especialistas cuidarem do sistema para podermos cuidar exclusivamente da parte comercial e das regras de negócios", conclui.