Grupo Conexa quer a liderança no mercado de telemedicina

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Nascido numa família de médico, Fernando Domingues, depois de visitar um evento de tecnologia na área de saúde em 2016, resolveu fundar o Grupo Conexa, ocasião que começou a atuar como uma clínica de saúde voltada à atenção primária. Em 2017, reformulou o modelo de negócios e se tornou uma plataforma de telemedicina, com "a missão de revolucionar o acesso à saúde de qualidade, tornando a jornada e a experiência do paciente mais fácil, segura e humanizada".

Hoje, ele comemora a decisão acertada, com a expectativa de atender 200 mil clientes mês até o final do ano e chegar a R$ 100 milhões em faturamento, através  da parceria que tem com 67 mil profissionais de saúde que atendem 23 diferentes especialidades médicas.

Domingues revela que quando veio a pandemia da Covid-19, a empresa escalou, passando de 5 mil para 150 mil o número de atendimento mês, crescimento de 21 vezes no ano.  Mas o atendimento à Covid não é o principal segmento de mercado do Grupo Conexa, que tem foco no B2B e já possuía, antes da pandemia, clientes como Cacau Show, Maternidade Santa Joana, Hospital Nove de Julho e Sociedade Brasileira de Cardiologia, entre outros. Ela faz toda a gestão de saúde de uma empresa, como por exemplo, Medicina do Trabalho, trazendo mais eficiência e redução de custos.

Crescimento

Para alavancar seu crescimento, o Grupo Conexa recebeu aporte de diversos investidores, que possibilitara além da sua capitalização, fazer diversas aquisições nos últimos anos.

A história começa em 2018, quando recebeu investimentos de Sidney Breyer, Romeu Domingues, Roberto Botelho e Marcelo Saad. No ano seguinte, em 2019, em uma segunda rodada de investimentos levantou recursos vindos de um corpo clínico formado por médicos renomados, como Ben-Hur Ferraz Neto, Cláudio Domênico e Otávio Gebara.

No início de 2020, recebeu seu terceiro aporte do Igah Ventures e de captação (seed money) no valor total de R$ 5 milhões. A partir de então, o Grupo Conexa resolveu se tornar um provedor "one stop shop", oferecendo diferentes serviços telemedicina.

Para isso, em junho de 2020 recebeu mais R$ 40 milhões de investimento, da General Atlantic, Igah Ventures e família Fraga. Um valor que pode chegar a R$ 140 milhões nos próximos três anos. Em outubro de 2020, adquiriu iMedicina, desenvolvedora de software médico, prontuário eletrônico e líder em atração e fidelização de pacientes. Fernandes explica que "o objetivo foi se posicionar como player de saúde digital, único 100% digital, nativo e com DNA digital".

Mas ele não parou por aí. Em outro movimento importante, o Grupo Conexa entrou no mercado B2C, com o lançamento, em setembro de 2020, da Docpass, plataforma de consultas online voltada para o usuário final. Além disso, em março de 2021, uniu-se à Psicologia Viva, empresa de saúde mental que atua na América Latina.

Com isso houve um grande incremento na equipe de colaboradores. que subiu de 20 para 204 pessoas, em 2020. Finalizou o 1° semestre de 2021 com 374 colaboradores. Pretende chegar a 400 até o final do ano. Incluiu nomes importantes na sua carteira de clientes, como Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Magazine Luiza, Seguros Unimed, Intermédica, entre outras.

Tem escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Iniciou uma expansão internacional, com abertura de escritório no Chile, onde tem uma forte presença no segmento de telepsicologia. Em 2022 pretende abrir operações na Colômbia, México, Portugal e Angola.

Mas o apetite de crescimento de Fernandes continua. Ele estuda aquisições nos segmentos de telelaudo, saúde ocupacional e telenutrição.

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