Linha de crédito leva Microcity a crescer 15% no primeiro semestre

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A Microcity, fornecedora brasileira de soluções de infraestrutura de TI como serviço, faturou R$ 35 milhões no primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento de 15% na comparação com igual período do ano passado.
O diretor geral da Microcity, Luis Carlos Nacif, atribui o resultado positivo à estratégia da empresa, anunciada em novembro do ano passado, de oferecer uma linha de crédito no valor total de R$ 20 milhões aos clientes e não clientes que desejassem investir na melhoria de suas infraestruturas de TI com a contratação dos serviços da empresa. O financiamento foi oferecido com recursos do seu próprio caixa.
"Nosso crescimento se deu em função dessa linha de crédito. Não teríamos aumentado tanto nosso faturamento na comparação com igual período de 2008 sem essa medida. Só a linha de crédito nos proporcionou negócios da ordem de R$ 15 milhões", ressalta Nacif, ressaltando que em um momento de escassez de crédito no mercado, em razão da crise financeira mundial, o financiamento gerou muita demanda das empresas e acabou se transformando num diferencial competitivo.
De acordo com o executivo, a empresa tinha traçado sua meta de expansão dos negócios para este ano em novembro do ano passado, a qual chegou a ser revista, mas acabou sendo mantida de acordo com as projeções feitas anteriormente. "Os resultados conquistados com a linha de crédito absorveram os impactos da desaceleração econômica", argumenta Nacif.
Para este ano a Microcity estima elevar o faturamento em 15% na comparação com 2008, totalizando receita de R$ 72 milhões. Nacif avalia que a empresa deve registrar um incremento de 15% a 17% nas vendas do segundo semestre.
O executivo salienta que a linha de crédito foi tão importante para os negócios da empresa, que a partir de janeiro de 2010 o plano prevê uma elevação no limite de financiamento para R$ 30 milhões. Com isso, a companhia projeta crescer entre 15% e 20% em 2010, fechando o ano com faturamento de R$ 82 milhões a R$ 86 milhões. "Isso dependerá dos negócios que serão realizados no segundo semestre, já que os projetos têm, em média, tempo de maturação de seis a oito meses", conclui Nacif.

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