Maplink prepara novo portal com informações de trânsito e espera elevar carteira de clientes

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A Maplink, empresa de serviços de geolocalização e mapas, atingiu a marca de 600 clientes para os quais fornece soluções de geolocalização. Com taxa anual de crescimento de 40% na receita, o objetivo é aumentar ainda a carteira de empresas com o lançamento do novo portal e serviços associados de dados mapeados em diversas cidades do país.

O CEO da Maplink, Frederico Hohagen, adiantou algumas das novas funções durante o Fórum Mobile+, nesta quarta-feira, 26, em São Paulo, evento organizado pela Converge Comunicações, que edita este noticiário. O novo portal deve entrar no ar nas próximas semanas e terá, além de maior rapidez na periodicidade das atualizações das informações de trânsito em mapas, simulações de trânsito para auxiliar o usuário com trajetos, com base no comportamento do tráfego nos últimos meses.

"O site representa apenas 3% de nossa receita, mas o novo portal vai aumentar as possibilidades de serviços a clientes corporativos", explica o executivo, sem revelar cifras. Os contratos são estabelecidos de acordo com o fornecimento de dados e APIs. Entre os novos clientes, a empresa fechou um contrato com a Shell, cujo valor não divulga, para o fornecimento de informações de trânsito via Twitter. O perfil chamado de Shell Responde irá retomar um posicionamento de marketing histórico da distribuidora de combustíveis, para dar aos usuários da rede de microblogs informações relacionadas ao universo automobilístico.

O grande desafio, contudo, ainda é ampliar o fornecimento de dados para empresas públicas de trânsito, como a Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo e do Rio de Janeiro (CET-SP e CET-RJ) e a BHTrans. Hoje, o  monitoramento feito por essas empresas é baseado em observação de funcionários munidos de binóculos ou câmeras espalhados na cidade, enquanto o serviço da Maplink é feito por máquinas que coletam dados de GPS de veículos que circulam na cidade. Os dados, segundo o executivo, são anônimos ou negociados diretamente com empresas para a instalação desses equipamentos, a fim de evitar problemas com a privacidade dos usuários.

"Nossas informações são mais precisas e, embora tenhamos iniciado as conversações com essas três companhias, não conseguimos evoluir. A principal barreira diz respeito a reação das pessoas ao ver a mudança nos índices de congestionamento. Pela mudança na coleta dos dados, obviamente nossos índices são mais elevados que os dos órgãos oficiais", explica Hohagen. Neste segmento, a única evolução apresentada foi uma parceria da Maplink com algumas concessionárias de rodovias públicas para exibição de condições de trajetos em painéis eletrônicos nas estradas, que hoje mostram apenas mensagens educativas aos motoristas. O serviço deve entrar em operação nos próximos meses.

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