Quem tem medo da 3G? Esse foi o tema da apresentação do vice-presidente de marketing e inovação da Vivo, Luis Avelar, neste segundo dia de Futurecom, em respostas às colocações do presidente da TIM, Mario Cesar Araujo, pelo adiamento da entrada da 3G no País. ?O risco Brasil nunca foi tão baixo e a economia do País está sólida. Essa é a altura para fazer esse tipo de investimento e não podemos deixar uma das melhores economias do mundo ser um follower?, argumenta Avelar. Para o executivo, já há demanda para serviços de 3G e de queda para os preços dos terminais, o que deve popularizar o serviço em um curto espaço de tempo.
Outra discussão
Para Avelar, a questão por traz das alegações de que as margens no Brasil são muito baixas e de que se sacrificaria a universalização dos serviços com o subsídio de aparelhos 3G é outra. ?Vamos ser claros e dizer que o que está por traz é que não querem deixar que a Vivo tenha um footprint nacional e possa ter condições de competir em todo o País?, enfatiza. Ele argumenta que universalização e a introdução da 3G seguem caminhos diferentes e que a média das margens Ebitda no Brasil está baixa é porque tem operadora com margem zero. ?As margens da Vivo não são miseráveis. Deixem-nos investir e colocar nosso dinheiro onde achamos que é melhor?. Avelar acredita que o que se deve discutir é um novo modelo para rentabilizar as operadoras de 2G, as GSM, que praticam subsídios em uma competição demasiada pelas classes de baixa renda.