Cinco projetos inovadores de equipes brasileiras foram selecionados como finalistas da primeira edição do prêmio EDP Open Innovation, e agora irão a Portugal para vivenciarem um processo de desenvolvimento e aceleração. As startups escolhidas para representar o País na fase final da disputa vão competir pelo prêmio de € 50 mil com outros dez participantes do mundo. Ao mesmo tempo, receberão apoio do Ecossistema de Inovação do grupo EDP para aperfeiçoarem seus projetos de melhorias para o setor elétrico.
Com o objetivo de incentivar o empreendedorismo, a EDP, empresa que atua nas áreas de geração, distribuição, comercialização e soluções de energia, criou o concurso a partir da fusão dos prêmios EDP Inovação e Energia de Portugal. Além de conceder o devido destaque para projetos que podem mudar o mercado nos próximos anos, a competição serve também como porta de entrada para que as boas propostas possam acessar o programa EDP Starter, conjunto de iniciativas que promove a transformação de ideias iniciais em modelos de negócio estruturados e financiados.
"O setor elétrico está passando por uma forte transformação e o prêmio EDP Open Innovation tem como objetivo, por um lado, contribuir para o desenvolvimento do empreendedorismo na área de energia, e por outro identificar novas ideias que poderão ser desenvolvidas e/ou adotadas pela EDP no futuro" explica Diretor de Inovação da companhia, João Brito Martins.
A equipe da Delfos Predictive Maintenance, por exemplo, concebeu um sistema de cruzamento de dados capaz de prever falhas e propor manutenções preventivas para geradores de energia eólica. Em busca de uma otimização do uso de placas solares, a Soluz desenvolveu um equipamento capaz de gerar energia ao mesmo tempo em que aquece água para uso doméstico.
A TCE Starter concebeu um protótipo de subestação subterrânea mais segura, prevendo a expansão da demanda pelo enterramento das redes de distribuição. Como solução para as cidades inteligentes, o time responsável pelo Serviço de Interoperabilidade de Internet das Coisas, montou uma aplicação na nuvem que facilita a comunicação entre dispositivos e máquinas. Já a VTREE Solar criou uma estrutura em formato de árvore que possui carregadores de celulares e gadgets por meio da luz solar e conta também com roteadores de WiFi.
O vencedor do concurso será anunciado no dia 2 de novembro, após todos os integrantes do programa de aceleração apresentarem as suas propostas a uma plateia composta por colaboradores da EDP, investidores e convidados. Mesmo no caso de não ganharam o prêmio, os participantes com projetos de interesse também poderão ser convidados a integrar o programa EDP Starter e até mesmo receberem recursos do EDP Ventures, fundo global de investimento em startups.
Próximas etapas
As 15 equipes finalistas serão beneficiadas pelo programa de aceleração do ecossistema para startups do grupo EDP em Lisboa. Na Europa, os times trabalharão na parceira Fábrica de Startups para aperfeiçoarem os seus projetos e terão contato com o método FabStart, que permite simular o produto no mundo real. Será uma oportunidade única para compartilharem experiências e aprimorarem os trabalhos, ao mesmo tempo em que contam com o auxílio de sessões periódicas de mentoria com profissionais renomados das áreas de interesse.
Os três grupos com o melhor desempenho ao longo de toda a competição, segundo critérios estabelecidos pelo comitê organizador da disputa, ainda serão levados para exporem suas ideias no stand da EDP no Web Summit, evento de startups em tecnologia da Europa.