O que esperar da cibersegurança no Brasil em 2023

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A proliferação de ataques cibernéticos gerou um alerta vermelho para as empresas, ainda mais em meio ao contexto hiperconectado e global em que vivemos. Aliado a isso, a segurança da informação é um setor em constante evolução, tanto por parte dos criminosos, que seguem evoluindo suas táticas com o objetivo de impactar as organizações com foco nos altos lucros, quanto por parte das empresas, que estão cada vez mais conscientes dos perigos que as rondam.  

Como 2023 trará grandes desafios, onde a prevenção e resposta imediata a qualquer violação deve ser uma prioridade para todo o ecossistema de cibersegurança, o Raphael Tedesco, gerente de alianças da NSFOCUS na América Latina (foto), elencou abaixo os principais assuntos que devem permear ao longo deste ano. 

  1. Multiplicação de DDoS  

Um dos ataques mais realizados no mundo e muito utilizado para mascarar vetores para outros tipos de ameaças, o DDoS (negação de serviço) seguirá afetando as organizações, principalmente aquelas focadas em saúde, educação, governo, instituições financeiras e provedores de serviço e telecomunicações.   

  1. Aumento de ataques nas redes sociais

Segundo estudo realizado pela Statista, o Brasil ocupa a 5ª posição no ranking entre as nações que possuem mais usuários conectados às redes sociais, e o primeiro lugar da América Latina. A previsão é de que até o final de 2026, o país tenha 87,09% da população ativa nas redes, ou seja, 184,76 milhões de pessoas.  

  1. Aplicativos e dispositivos móveis em risco

O desenvolvimento de novos aplicativos e o uso massivo de smartphones, tablets e aparelhos inteligentes (IoT) traz consigo um grande alerta em relação a alta de incidentes relacionados a dispositivos móveis, já que estes tendem a ter menos controles de segurança e seguem sendo alvos fáceis de programas maliciosos como malwares e spywares, por exemplo.  

  1. Aumento no uso de soluções contra o cibercrime

De acordo com um relatório da Marketsandmarkets, o mercado de segurança cibernética deve passar de US$ 173,5 bilhões em 2022 para US$ 266,2 bilhões até 2027, a uma taxa de crescimento anual composta de 8,9 % nesse período. Entre os fatores que impulsionam esse crescimento estão o aumento de ataques cibernéticos, a popularização das abordagens de CSMA (Cyber Security Mesh Architecture), SOAR (Security Orchestration Automation and Response) e a crescente demanda pela criação de conselhos cibernéticos nas empresas.  

  1. Phishing com segmentação geográfica

Em evolução constante, o mercado de segurança prevê que as mensagens sejam cada vez mais elaboradas, direcionadas a grupos específicos e com clickbaits mais relevantes, além do uso de linguagens características da própria marca ou indústria, tornando-as ainda mais difíceis de detectar.  

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