Para pôr fim a um processo no qual é acusada de superfaturar a venda de produtos e subornar membros do governo americano, a EMC concordou em pagar US$ 87,5 milhões ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ). Segundo informações do The Wall Street Journal, a fabricante de sistemas de armazenamento e gerenciamento de informações foi denunciada por práticas anticompetitivas e por violar as leis antissuborno dos EUA.
No início de março, a empresa foi indiciada pelo DOJ sob alegação de cobrar preços excessivamente altos do que os praticados pelo mercado na venda dos produtos para o governo e de subornar consultores e avaliadores para que recomendassem a compra. De acordo com o diretor de assuntos civis do DOJ, Tony West, ação do órgão de justiça servirá para garantir que o governo pague preços justos na compra de produtos comerciais.
O porta-voz da EMC, Patrick Cooley, no entanto, declarou que a empresa nega e sempre negará as acusações, alegando que alguns dos casos citados têm mais de dez anos e não vê necessidade para o litígio. "Estamos felizes em deixar o caso, e todos os custos que ele representa, para trás", finalizou.
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