Você não precisa mais de dados estatísticos para comprovar o crescente interesse das pessoas pelos dispositivos móveis. Basta observar as ruas, trens, praças, elevadores e onde mais possa haver gente. Os smartphones estarão lá, quase que onipresentes, sendo dedilhados por usuários ávidos por comunicação e relacionamento.
O projeto "Our Mobile Planet", do Google, nos dá algumas pistas importantes sobre a relação do usuário com as pequenas telas. Descobrimos, por exemplo, que o smartphone se tornou indispensável no cotidiano das pessoas. Ele é a primeira coisa que temos contato quando acordamos e muito provavelmente é a última que vemos antes de dormir.
Não à toa que muitas marcas têm investido na sua presença móvel, garantindo que suas mensagens cheguem com mais força e relevância para seus diversos públicos. As organizações de maior sucesso já perceberam que oferecer informações de fácil acesso pelos dispositivos móveis é uma forma de impactar os resultados do negócio. Estar presente online significa ser achado.
Quantas vezes você já esteve fora de casa, e ao buscar por determinados locais pelo smartphone, encontrou resultados pouco relevantes, sem informações, como e-mail, telefone e endereço? Ou pior. O site demorou a abrir, carregou devagar porque estava muito pesado, ou porque provavelmente não era apropriado para o acesso via internet 3G? Sem falar nas constantes desconfigurações na home, porque o site não foi adaptado para a tela do smartphone.
Todas essas características mostram que muitas empresas não têm uma boa presença móvel. Ou seja, elas não existes de forma relevante para o usuário que está na rua em busca de informação. Esse gargalo, aliás, tem feito com que milhares de clientes simplesmente sejam perdidos.
Ouvimos falar sobre todas as vantagens que a mobilidade proporciona às empresas, mas será que elas pararam para entender quem são as pessoas por trás das pequenas telas? O que buscam esses usuários? De que forma pode-se oferecer o que o cliente busca? Há quem já tenha feito essas perguntas e encontrado suas respostas. Muitas delas estão ditando tendência em um mercado cada vez mais concorrido. Por questão de sobrevivência, cabe, agora, a outras empresas seguirem o mesmo caminho.
Gustavo Luveira, COO da Kanamobi e professor da São Paulo Digital School