Brasil quer parceria com empresas privadas para garantir indústria de chip

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Para tentar suprir a inexistência de fabricantes de chip no país, necessários para garantir os índices de nacionalização de componentes estabelecidos pelo Processo Produtivo Básico criado para a produção de tablets, o Brasil apostará na formação de parcerias com empresas privadas. Segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante, o país negocia com algumas empresas e espera fechar acordo com uma fabricante de chip na China.
"Os grandes volumes [de fabricação de semicondutores] ficarão a cargo de parcerias que estamos negociando com a iniciativa privada e empresas que pretendemos atrair para o país", comentou.
De acordo com o ministro, uma das estratégias do governo é aproveitar a disposição de alguns fabricantes de chip de deixar o Japão por conta dos riscos em razão dos recorrentes terremotos no país. "Temos que aproveitar esse momento para atrair parceiros. Hoje, apenas 20 países no mundo fabricam semicondutores e todos os que tomaram essa iniciativa tiveram um boom", disse.
Marcadante adiantou que o governo negociará com a Foxconn para que investa na produção de telas LCD sensível ao toque, para smartphones e tablets. A intenção do ministro é atingir esse objetivo o quanto antes, mas ele acredita que essa iniciativa marcará somente a segunda fase da operação da Foxconn no país.
Sobre o atraso no início da operação da empresa chinesa para a produção de iPhones e iPads no Brasil, Mercadante revelou que a companhia precisava de uma mão de obra de 200 engenheiros capacitados, os quais passariam por um processo de treinamento na China. Mas, no entanto, salientou o ministro, apenas 170 foram contratados até o momento.

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