Os atuais ataques cibernéticos têm grande eficácia e empresas de todos os tamanhos estão vulneráveis a eles. O dado é parte de uma pesquisa encomendada ao Ponemon Institute pela Juniper Networks. Segundo o levantamento, que ouviu profissionais de TI e de segurança de sistemas nos Estados Unidos, mais da metade (59%) dos entrevistados afirmaram ter identificado duas ou mais brechas de segurança em seus sistemas nos últimos 12 meses, sendo que 90% das empresas foram vítimas dessas brechas ao menos uma vez.
De maneira geral, as companhias indicam que falhas de segurança lhes custaram pelo menos US$ 500 mil – os custos incluem perda de receita, interrupção dos negócios, perda de produtividade, entre outros prejuízos gerados em função de ataques virtuais. Segundo a pesquisa, o problema mais sério decorrente de brechas de segurança foi o roubo de dados, levando à interrupção dos negócios, mencionado por 59% dos entrevistados.
Além disso, a pesquisa revela que os ataques à segurança de TI estão crescendo, com 43% dos entrevistados registrando maior frequência dos ciberataques nos últimos 12 meses e 77% afirmando que esses ataques se tornaram mais severos ou difíceis de detectar ou conter. Como resultado dessas múltiplas brechas, 34% dos entrevistados têm pouca confiança na capacidade de suas infraestruturas de TI para prevenir brechas de segurança de rede.
Ainda de acordo com o levantamento apenas 11% dos entrevistados conhecem a origem de todas as brechas de segurança de rede. Além disso, 48% citam a complexidade como um dos principais desafios à implementação de soluções de segurança de rede.
O combate aos ataques cibernéticos pode ser mais eficiente se as operações de segurança da rede forem simplificadas, segundo 76% dos profissionais ouvidos pela pesquisa. E mais: 75% dizem que sua eficiência aumentaria com a adoção de soluções de ponta a ponta e 28% destinam mais de 10% de seus orçamentos de segurança para estas questões.
Laptops e dispositivos móveis dos funcionários são vistos como o principal meio pelo qual os ciberataques são desencadeados conta a empresa. Os dois principais pontos pelos quais essas brechas são abertas são os notebooks dos funcionários, com 34%, e os dispositivos móveis, com 29% das respostas.
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