Um estudo conduzido pela F-Secure sobre as principais ameaças cibernéticas para dispositivos móveis, realizado no segundo trimestre de 2012, registrou o surgimento de 19 novas famílias de malwares para a plataforma Android no período, assim como 21 variações de vírus já existentes, a maioria pertencente aos trojans OpFake e FakeInst.
Os trojans continuam sendo a ameaça mais difundida, com 81% das amostras coletadas. Em seguida, com 10,4%, vêm as ferramentas de monitoramento (monitoring tools), as quais, uma vez infiltradas nos dispositivos, conseguem rastrear ligações, mensagens, contatos e a localização do usuário.
O número de ameaças identificadas em pacotes de aplicativos do tipo APK (Android Application Package Files) foi de 5.033, o que corresponde a um crescimento de 64% em relação ao trimestre anterior, respondendo por 5,2% das ameaças totais existentes atualmente para Android.
Segundo o relatório da empresa, os criminosos cibernéticos estão utilizando a estratégia de “focar seus ataques onde há um grande número de usuários”, pelo que o Android se destaca como principal alvo de vírus e malwares.
