Empresas precisam dominar os requisitos de tratamento de dados, diz especialista

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Os dados são registros que em sua forma " bruta " consiste apenas em números e/ou textos, mas a informação é representada por dados agrupados e analisados passando a ser uma mensagem significativa e contextualizada e dela é possível ter o conhecimento cujo resultado é o processo de interpretação da informação, a sua aplicação e o resultado desta aplicação.

Tendo esta premissa em mente, em sua apresentação durante o Data Protection Forum 2021 nesta quinta-feira, 26, Guilherme Cardoso, Customer Advisor no SAS explicou que evolutivamente estes dados passaram a ser sujeitos a vários tipos de análise para as devidas aplicações que são: análise descritiva, análise diagnóstica, análise prescritiva e análise preditiva. "cada uma delas prevendo um tipo de ação por aqueles responsáveis para tirar valor desse conjunto de dados".

Diante dos processos de extração de informação por meio de dados, os dados pessoais que são compostos por inúmeros inputs de cada indivíduo, são alvo de estratificação que os tornam pertencentes a um indivíduo em particular.

"O tratamento de dados pessoais conforme a LGPD pode confundir inicialmente.  Isso ocorre porque dominar os conceitos e requisitos envolvidos no tratamento de dados pessoais envolve a compreensão de diversos detalhes. Assim, o tratamento de dados é toda operação realizada com dados pessoais. Neste ciclo de vida dos dados, eles são tratados e correspondem aos tipos de tratamentos de dados estabelecidos na LGPD", disse.

Segundo o executivo, o que muda em relação ao tratamento de dados com a LGPD é a governança e responsabilidade que deverá ser compartilhada entre todos, desde a autorização do titular até o armazenamento ou descarte desses dados.

"A norma também amplia a responsabilidade das companhias, que se tornam obrigadas a proteger os dados de seus clientes, mesmo quando armazenados ou processados por terceiros. As novas gerações de consumidores, já nascidas em um ambiente totalmente digital, com indivíduos cada vez mais cientes dos seus direitos, o nível de maturidade e profissionalismo das empresas terá que mudar. Isso implica numa oportunidade para que as empresas façam um melhor uso desse importante ativo digital, fornecendo proteção, mas também um melhor serviço aos clientes", reforça.

Como salientou o executivo, hoje diante das legislações no Brasil e em outros países, que impõe multas vultosas até para coibir e mitigar riscos com relação aos dados, há um arsenal de ferramentas para um gerenciamento mais eficiente como BI, visualization, data management risk management compliance, entre outras.

Ele aponta um aspecto importante no gerenciamento de dados que é a identificação do propósito para que esses dados são utilizados, na empresa e, que por meio de ferramentas corretas, essa correta identificação fará uma grande diferença na capacidade de uma organização de atender às exigências da LGPD.

No processo de gerenciamento de dados, o executivo, disse ainda que a gestão da qualidade desses dados e não exposição a incidentes, o compliance, a proteção, o mapeamento e padronização são etapas fundamentais para que as empresas, de qualquer porte, mas que utilizem dados como cor de seu trabalho, possam atender ao que prediz a legislação.

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