Uso de voz sobre WLANs deve triplicar até 2007, diz estudo

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Uma recente pesquisa da Infonetics Research aponta que a adoção mundial da tecnologia de voz sobre redes sem fio (VoWLAN) irá triplicar nos próximos dois anos, como reflexo de uma tendência geral que se verifica hoje no mercado corporativo. Em 2007, 31% das companhias analisadas para o estudo terão implementado a tecnologia, em comparação com 10% das empresas que atualmente utilizam VoWLAN.

De acordo com o estudo, entre os fatores que contribuem para a expansão da tecnologia estão a maior disponibilidade de hardware de voz sobre IP para redes sem fio e o aumento das WLANs. Apenas na América do Norte, a projeção é que 72% das grandes corporações terão implementado WLANs até 2009. Do mesmo modo, 57% dos pequenos negócios e 62% das médias empresas daquela região estarão utilizando redes locais sem fio no mesmo período.

A adoção de WLANs é percebida como uma tecnologia eficiente. De acordo com a Infonetics, 57% das companhias acreditam que elas aumentarão a mobilidade e a eficiência dos seus funcionários, enquanto 51% avaliam que terão um notável retorno do investimento com o incremento da produtividade dos empregados.

Embora a tendência de crescimento seja visível, o estudo observa que a adição de voz em WLANs é um assunto espinhoso para as operadoras de telecomunicações. Segundo o analista da Infonetics, Richard Webb, apesar de a mobilidade e produtividade dos funcionários serem fortes razões para o aumento do uso de redes sem fio, a voz sobre WLANs pode ter um impacto negativo para as operadoras, já que o modelo tradicional de cobrança das chamadas na telefonia fixa está sendo corroído pela voz sobre IP e como a sua migração para as redes wireless as operadoras móveis terão de enfrentar mais esse desafio.

O estudo mostra ainda que os obstáculos mais significativos para a adoção em massa de WLANs são as questões relativas à privacidade e segurança, embora as taxas de implementação indiquem que as empresas estão desenvolvendo políticas de segurança. De acordo com o estudo da Infonetics, 42% dos entrevistados responderam que dispõem de uma política de segurança para redes sem fio.

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