A Feninfra (Federação Nacional de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e Informática) alerta que a manutenção do veto à desoneração da folha de pagamentos poderá provocar um "apagão de tecnologia" no País. O problema é ainda mais grave neste momento em que o setor, devido à pandemia, está sendo fortemente demandado.
A presidente da entidade, Vivien Suruagy, observa que a revogação da medida provocará perda de investimentos de R$ 2 bilhões na melhoria dos serviços de telecom, além do fechamento de 500 mil postos de trabalho. Deste total, estima-se que sejam atingidos 300 mil trabalhadores em call center, 100 mil da área de infraestrutura e 97 mil de Tecnologia da Informação. Um eventual veto à desoneração levará, ainda, à não contratação de 450 mil profissionais de TI.
Além de demissões e não contratações, a Feninfra enfatiza o impacto financeiro provocado por um aumento na tributação que incide sobre o setor, pressionando ainda mais as empresas de telecomunicações.
"Com a PEC 45, nossa previsão é de um aumento médio de 11% nos custos. Com o projeto do governo, que unifica o PIS e a Cofins, essa elevação será de 5%. Com esse cenário, os investimentos das empresas do setor estão parados. Precisamos planejar o ano, mas sem a desoneração haverá um apagão. Em um momento em que a retomada das atividades ganha força, é crucial apoiar um setor tão essencial quanto o de telecomunicações, pois não existe o novo normal sem telecomunicações. E, mais importante, não existe telecomunicações sem desoneração", conclui Vivien Suruagy.
A Feninfra (Federação Nacional de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e Informática) alerta que a manutenção do veto à desoneração da folha de pagamentos poderá provocar um "apagão de tecnologia" no País. O problema é ainda mais grave neste momento em que o setor, devido à pandemia, está sendo fortemente demandado.
A presidente da entidade, Vivien Suruagy, observa que a revogação da medida provocará perda de investimentos de R$ 2 bilhões na melhoria dos serviços de telecom, além do fechamento de 500 mil postos de trabalho. Deste total, estima-se que sejam atingidos 300 mil trabalhadores em call center, 100 mil da área de infraestrutura e 97 mil de Tecnologia da Informação. Um eventual veto à desoneração levará, ainda, à não contratação de 450 mil profissionais de TI.
Além de demissões e não contratações, a Feninfra enfatiza o impacto financeiro provocado por um aumento na tributação que incide sobre o setor, pressionando ainda mais as empresas de telecomunicações.
"Com a PEC 45, nossa previsão é de um aumento médio de 11% nos custos. Com o projeto do governo, que unifica o PIS e a Cofins, essa elevação será de 5%. Com esse cenário, os investimentos das empresas do setor estão parados. Precisamos planejar o ano, mas sem a desoneração haverá um apagão. Em um momento em que a retomada das atividades ganha força, é crucial apoiar um setor tão essencial quanto o de telecomunicações, pois não existe o novo normal sem telecomunicações. E, mais importante, não existe telecomunicações sem desoneração", conclui Vivien Suruagy