A AVG é conhecida mundialmente como uma empresa de antivírus, tanto para desktops quanto para dispositivos móveis. Porém, a companhia está expandindo o conceito de segurança com o qual trabalha, aumentando a abrangência do seu portfólio, que hoje inclui 22 apps usados por 188 milhões de pessoas no mundo. "Estamos olhando para soluções em Internet das Coisas e como podemos proteger as pessoas. Temos foco grande em proteger as famílias", diz a CMO da AVG, Judith Bitterli, que conversou com MOBILE TIME na semana passada, durante o MEF Global Forum, em São Francisco.
Como exemplos dessa nova estratégia, a AVG já tem aplicativos para controlar configurações de privacidade em redes sociais, assim como uma plataforma para gerenciamento de dispositivos conectados em residências, além de localização de familiares e monitoramento de conteúdo acessado por crianças. Agora, a empresa começa a analisar novas possibilidades envolvendo carros conectados e wearable devices, revela Judith.
A CMO discorda da ideia de que serviços de segurança tendem a ser cada vez mais gratuitos e bancados por publicidade. A AVG trabalha no sentido oposto, ou seja: procura aperfeiçoar e diversificar seus produtos em segurança, trazendo valor agregado que seja percebido pelo consumidor. "Com a Internet das Coisas, o tema da segurança será cada vez mais importante. E as pessoas estão dispostas a pagar por segurança se enxergarem valor. No mercado corporativo, percebemos que as empresas querem pagar, porque se for de graça não veem valor", comenta.
Brasil
O Brasil é um dos mercados onde as soluções de segurança móvel da AVG mais crescem, diz a executiva, sem, contudo, revelar números do mercado nacional. A prioridade da empresa para 2015 no País é o segmento de pequenas e médias empresas com a solução "managed workforce", que consiste no monitoramento remoto dos dispositivos móveis usados pelos colaboradores. O foco são empresas com menos de 100 empregados e sem departamento de TI próprio, descreve a executiva.
