Comércio eletrônico fatura 10% a mais na Black Friday em 2017

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O varejo online brasileiro vendeu 10,3% mais na Black Friday deste ano em relação ao evento de 2016, com o faturamento do setor atingindo 2,1 bilhões de reais, revelou a empresa de pesquisa de mercado Ebit nesta segunda-feira, 27.

O crescimento não foi maior porque o valor médio das compras dos consumidores caiu 3,1%, para 562 reais, segundo a Ebit, cuja medição considerou os dias 23 e 24 de novembro.

"Para atrair o consumidor, os varejistas fizeram ações promocionais mais agressivas nas categorias de maior valor agregado, que são as mais consumidas no comércio eletrônico e isso refletiu no gasto médio", disse em comunicado o presidente da Ebit, Pedro Guasti.

De acordo com o Mercado Livre, a categoria de produto mais comprada no comércio online foi a de eletrodomésticos, com 16% de participação, seguida por moda e acessórios (12%), telefonia/celulares (12%), perfumaria e cosméticos (10%) e produtos para casa e decoração (9%).

A empresa calculou em 3,76 milhões o volume de pedidos feitos pelos consumidores neste ano, alta de 14% sobre a Black Friday de 2016.

Uma das maiores empresas do setor no país, a B2W afirmou ter recebido intenso movimento de consumidores e de comerciantes, que usam seus shoppings eletrônicos, os sites Americanas.com, Submarino e Shoptime. O crescimento da venda no marketplace do grupo na Black Friday foi "20 vezes maior do que em um dia forte de vendas", afirmou a empresa sem dar detalhes.

"Na Black Friday, mais de 30 milhões de clientes visitaram nossos sites, impulsionando os negócios de milhares de vendedores", disse Thiago Barreira, diretor da B2W, em comunicado. Procurada, a empresa não informou dados comparativos, apenas que o marketplace da empresa teve 8 mil vendedores cadastrados, ante 4.700 no fim de 2016.

Já a maior empresa de meios de pagamentos Cielo informou que até às 18h da sexta-feira passada registrou crescimento de 34% no número de transações no comércio eletrônico nacional sobre a Black Friday de 2016.

O Magazine Luiza, que atua em varejo físico e online, afirmou que as vendas do período "bateram a meta por uma larga margem" e que "todas as categorias tiveram boa performance, com destaque para a categoria de supermercado e televisores de tela grande", disse a empresa.

"Acredito que já tivemos algum reflexo da Copa de 2018 nos números, com as pessoas comprando televisores", diz Eduardo Galanternick, diretor-executivo de e-commerce do Magazine Luiza. "Nas outras categorias, acertamos ao escolher os produtos mais desejados pelos consumidores e o preço que eles gostariam de pagar."

A companhia diz que  resolveu 100% das reclamações feitas por clientes. Eles foram atendidos por intermédio de todos os canais, como Facebook, Twitter, Instagram, Youtube e sites de reclamação. "A retaguarda tecnológica da companhia também esteve presente: o site ficou no ar, sem nenhuma interrupção, mesmo com a alta demanda de clientes navegando".

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