O novo presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Fazenda, Glauco Arbix, informou que a transformação da agência de fomento em uma instituição financeira pode duplicar a sua capacidade de oferta de crédito, garantindo um total de recursos de R$ 4 bilhões ao fim de quatro anos.
"Poucas instituições no mundo atuam da pesquisa ao crédito, como aqui. O Brasil precisa de um choque de inovação e a Finep será protagonista desse processo na condição de um banco de fomento", explicou ele, durante cerimônia de posse da presidência do órgão. Arbix frisou ainda que a questão da inovação não é escolha, mas necessidade para o desenvolvimento econômico e social do país.
O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou que como instituição financeira, a Finep vai ter muito mais eficácia e eficiência para poder financiar pesquisa e inovação, a exemplo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pois não dependerá de recursos orçamentários.
Ele mencionou ainda que a produção científica brasileira já cresce cinco vezes mais do que a média mundial e ressaltou que a qualidade das patentes brasileiras está acima dos outros países que compõem o Bric (além do Brasil, Rússia, Índia e China).
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