O governo brasileiro e o Projeto Brasil 5G, coordenado pela Telebrasil e que congrega operadores e fornecedores presentes no Brasil, assinaram, durante o Mobile World Congress que acontece esta semana em Barcelona, acordos com a 5G Infrastructure Association e com a AIOTI (European Allianc for Internet of Things Innovation) para cooperação e troca de experiência nas áreas, respectivamente, de IoT e de 5G. Entre os objetivos do acordo está a "troca de informações e programas de trabalho em áreas de interesse mútuo sobre sistemas e redes de telecomunicações em 5G, a cooperação entre indústrias e organismos europeus e brasileiros, a participação em fóruns de discussão para a padronização do 5G, o desenvolvimento de protótipos e a elaboração de futuras normas globais sobre o tema". O secretário de políticas de informática do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Maximiliano Martinhão, enfatizou que o Brasil poderá se beneficiar da experiência já adquirida pela Europa nos esforços de estabelecimento de padrões e boas práticas, e ressaltou que as associações europeias serão chamadas a contribuir com o Plano Nacional de IoT que o governo quer lançar até o final do ano. Do outro lado, disse ele, a Europa poderá se aproveitar das experiências específicas do Brasil e da imensa base de usuários, assim como os resultados da consulta pública que está sendo realizada sobre IoT.
Eduardo Levy, diretor presidente da Telebrasil, ressaltou a importância de haver um trabalho conjunto da indústria e do governo nesse sentido.
Participam do Projeto 5G Brasil até o momento a Abinee, Anatel, Cetuc, ClearTech, CPqD, Ericsson, Fitec, Huawei, Inatel, Informa, MCTIC, NEC, Nokia, Oi, Qualcomm, Sindisat, SindiTelebrasil, Telebrasil, Telefônica, TIM e Trópico.