Depois do aquecimento registrado no final do ano, a importância relativa do varejo online caiu; a pontuação agora está em 791,25 – 154,51 a menos do que a registrada no último mês.
O final da temporada de vendas online no final do ano – quando Black Friday e Natal impulsionaram o setor com a abertura de novas lojas e grandes quantidade de transações – determinou uma variação negativa no Índice Geral do E-Commerce Brasileiro (IGEB) de fevereiro, que está em 791,25 pontos, 154,51 a menos do que os registrados em janeiro.
O índice de janeiro registra resultados colhidos em dezembro, ápice das movimentações do varejo online e, da mesma forma, o índice de fevereiro diz respeito aos dados colhidos em janeiro, época de férias escolares. Dos quatro pilares que o compõem, três registraram recuo: tamanho, segurança e conveniência.
O ritmo de crescimento mensal de lojas de e-commerce, no mês, foi de 11,13%, versus a taxa de 0,69% para a abertura de empresas no País no mesmo período. No mês de janeiro a BigData Corp. identificou 923 mil lojas online, contra cerca de 2,5 milhões de lojas tradicionais.
O pilar de Conveniência (763 pontos) indicou queda em relação ao resultado anterior, de 1.000 pontos. Observamos uma redução nas alternativas e facilidades para os clientes. O número de sites responsivos, prontos para serem acessados de qualquer tipo de dispositivo, caiu de 90% para 81,30%; o número médio de meios de pagamento disponibilizados nos sites caiu de 3,6 para 2,43; e menos de 1% dos sites conta com acessibilidade plena para deficientes. Novamente, essas quedas foram mais acentuadas pelo aparecimento de um volume grande de novas lojas, nem todas preocupadas em manter um padrão elevado de atendimento.
Em Segurança, a pontuação de 830 está aquém do desejável, ainda que tenha indicado um aumento em relação ao índice do mês passado, de 783,03. O resultado reflete a presença de certificado SSL em apenas 83,25% dos sites de comércio eletrônico. Esse número, que já foi superior a 90% no ano passado, está mais baixo devido à abertura de novas lojas nos últimos meses que não adotaram o certificado e em função do vencimento de certificados antigos, sem a devida renovação.