A Rimini Street, Inc anuncia os resultados da Pesquisa de Sentimento dos Compradores da Censuswide, "IT Leaders: The Future Outlook Report 2023", examinando as principais estratégias, iniciativas, e desafios no radar de CIOs e CTOs.
A pesquisa patrocinada pela Rimini Street entrevistou mais de 1.000 profissionais em todo o mundo e descobriu que os líderes de TI continuam priorizando a transformação digital, porém agora em combinação com a interoperabilidade de tecnologias novas e legadas, para assim alcançar seus objetivos estratégicos, financeiros e operacionais em 2023. O relatório mostrou ainda que os entrevistados buscam equilibrar seus investimentos em inovação digital em meio a uma variedade de desafios atuais que afetam a organização, como escassez de talentos de TI, interrupções na cadeia de suprimentos, inflação e questões geopolíticas, incluindo sanções globais complexas e desglobalização.
Principais descobertas da pesquisa
- 62% dos respondentes dizem que a transformação digital é de alta prioridade em 2023, mas desse grupo, 77% estão apenas na fase de planejamento dos projetos e 56% atualmente não possuem um projeto de transformação digital;
- 76% dos entrevistados já ouviram falar de composable ERP, e 84% deste grupo espera fazer investimentos em composable ERP em 2023;
- 47% acham que o aumento do custo de vida levou à incapacidade de atender às expectativas salariais de funcionários novos e atuais;
- 67% desejam reduzir os custos de suporte de aplicações corporativas legadas, mudando para o suporte independente.
Transformação digital à luz do Composable ERP
A maioria dos líderes de TI concorda que um projeto de transformação digital está em seu roadmap de curto prazo, no entanto, há sentimentos contraditórios devido à escassez de orçamento, mão de obra e habilidades da equipe de TI. Há também uma ponderação de possíveis riscos de segurança e implementação associados à adoção de tais projetos, conforme observado por 43% dos entrevistados. O principal fator para fazer investimentos em novas tecnologias em 2023 é se tornar uma organização muito mais flexível, escalável e ágil, com um forte movimento em direção à migração para a nuvem para permitir compatibilidade de tecnologias de TI existentes e aplicações corporativas com novos softwares que atendam a necessidades de negócios específicas. "Houve uma mudança de comportamento muito grande", conta Edenize Maron, Diretora Presidente da Rimini Street para a América Latina. "Mas a área de TI está com muita dificuldade de dar vazão a essas demandas. É muito comum áreas de negócio comprarem aplicações cloud sem envolvimento da TI. Só que essas aplicações têm que ser integradas com sistemas existentes. É aí que entra o composable ERP".
Os entrevistados da pesquisa acreditam fortemente que a adoção de estratégias de composable ERP deve ser considerada um requisito nas mudanças do programa de gerenciamento dos funcionários (47%) e que os líderes de TI devem planejar para que talentos adicionais e recursos financeiros possam dar suporte ao novo ecossistema de tecnologias (43%). "Orquestrar e integrar todos os sistemas, incluindo o ERP, tornando-os conectados e abertos para receber novas tecnologias é o grande segredo que muda completamente a maneira como as empresas entregam seus produtos e serviços aos clientes", afirma Edenize.
CXOs não aceitam mais o suporte de baixo valor dos fabricantes
Embora os aumentos no orçamento de TI para o novo ano permaneçam conservadores, 44% dos líderes de TI sentem uma pressão adicional de seu conselho administrativo para mostrar maior retorno sobre os investimentos com seus gastos em tecnologia. Com uma parte significativa do orçamento de TI alocado para softwares corporativos, CIOs e CTOs estão revisando o custo total de propriedade associado à compra e manutenção, especialmente quando não é oferecido um suporte de qualidade.
Outros pontos problemáticos observados pelos entrevistados incluem:
- Estar preso a um contrato já existente de software empresarial (20%);
- Exigência de upgrades desnecessários para resolução de problemas (51%);
- Ter que reproduzir o problema para provar a causa ao fabricante antes de receber suporte (40%).
A maioria dos líderes de TI (67%) procura reduzir o custo total de possuir um software empresarial maduro e existente e maximizar o investimento feito, mudando para programas de suporte independente, com quase metade dos participantes (48%) procurando outros fornecedores de serviços de suporte e manutenção para que suas equipes de TI possam trabalhar em projetos mais estratégicos e focados em inovação.
Escassez de talentos e habilidades abre caminho para estratégias inovadoras de contratação, retenção e recapacitação
Em todo o mundo, as organizações estão encontrando desafios contínuos para suprir a escassez de talentos e habilidades em TI, enquanto evitam a perda de funcionários importantes devido ao burnout (42%). O aumento da carga de trabalho para os remanescentes sinaliza perda de produtividade, pois eles se tornam muito mais reativos, "apagando incêndios" em vez de trabalhar em projetos para otimizar e evoluir seus roadmaps de TI (46%). "O segredo para as empresas tradicionais modernizarem o roadmap de TI e, ao mesmo tempo, manterem os negócios em andamento é implementar novas soluções que orquestrem o ecossistema de negócios em sintonia com os softwares legados, de maneira totalmente integrada, garantindo a segurança da operação e sem perder o time-to-market", explica Maron. "O futuro já chegou e a única constante é a mudança."
Os entrevistados estão adotando o novo ambiente de aquisição e retenção de talentos, tornando-se mais flexíveis em seus modelos de contratação, incluindo a contratação de talentos com menos experiência e menos habilidades, mas com vontade de aprender (60%). Outras ações tomadas para preencher a lacuna de talentos incluem treinamento e capacitação da equipe já existente (39%), oferecendo vantagens e benefícios exclusivos, como uma semana de trabalho de 4 dias e contratação de serviços terceirizados para fornecer suporte contínuo ou baseado em projetos, e gerenciamento de aplicativos ou terceirização de serviços (47%).
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