Com menos de um décimo da população brasileira, quase metade do território nacional e contrastes sociais intensos, a região Norte é um desafio para qualquer segmento econômico, principalmente para a área de TI. Mesmo com complicações logísticas, a região conta com oportunidades e aspectos positivos como índices de crescimento econômico e populacional superiores à média do País, altos investimentos em infraestrutura e pouca concorrência. Atenta às características desse mercado, a Arcon abriu uma filial em Belém (PA) há dois anos e hoje a região já representa 21% do seu faturamento.
A Arcon tem disponibilizado diversas soluções para as empresas locais, uma delas é a otimização de redes WAN. “Este tipo de serviço é extremamente importante para as empresas da região, que invariavelmente sofrem com altos custos dos links de comunicação”, afirma Rogério Reis, vice-presidente da Arcon. De acordo com um estudo da FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), os links de comunicação nas regiões Norte e Nordeste do Brasil são muito mais caros do que no resto do País. A variação do valor pode chegar a até 75%.
Segundo Reis, 70% das vendas da região são dedicadas à vertical governo. Entre os principais clientes da empresa estão órgãos estaduais, como o Bando do Estado do Pará, Prodam AM e Detran Pará, e federais como Amazonas Energia e Eletroacre. “Oferecemos um atendimento altamente personalizado e diferenciado, já que percebemos certa carência dos clientes nesse sentido”, afirma Reis.
Um dos principais desafios para atendimento dos clientes é a dimensão do territorial. Ainda que apresentem ritmo de crescimento regional maior do que a média nacional (16%, contra 10% do restante do Brasil), juntos Amazonas, Acre, Tocantins, Pará, Amapá, Rondônia e Roraima cobrem 42% do território brasileiro, abrigam apenas 8% da população e geram pouco mais de 5% do PIB nacional.
Ainda assim, a dimensão territorial da região não compromete a prestação de serviços da Arcon, já que é feita remotamente dos seus centros de operação no Rio de Janeiro e em São Paulo, os chamados SOCs (Security Operation Centers). Apesar de o serviço ser em grande parte remoto, a Arcon conta com suporte de equipes locais. “Deles monitoramos todos os ativos de nossos clientes em formato 24×7 e, além disso, temos equipes técnica e comercial na região para cuidarem de perto de nossos clientes”, finaliza o vice-presidente.