O déficit da balança comercial de produtos eletroeletrônicos atingiu US$ 11,39 bilhões no acumulado de janeiro a abril, um aumento de 7,1% em relação ao registrado no mesmo período de 2012, quando totalizou US$ 10,63 bilhões. O resultado é consequência da queda nas exportações, que somaram US$ 2,27 bilhões, e ligeira alta das importações, que resultaram em US$ 13,66 bilhões, de acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira, 28, pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Somente em abril, as exportações de produtos elétricos e eletrônicos somaram US$ 668,4 milhões, 6,1% superior às registradas no mesmo mês do ano passado (US$ 629,9 milhões). As vendas de itens de informática apresentaram incremento de 52,1% e somaram US$ 37,6 milhões. Já em relação ao mês imediatamente anterior, as exportações do setor de informática caíram 16,7%, quando as exportações, no geral, aumentaram 7%.
Mesmo com o crescimento das exportações apresentado no mês de abril, no acumulado de janeiro a abril as exportações ainda permaneceram em queda em relação a igual período do ano anterior. Neste período, as vendas externas somaram US$ 2,27 bilhões, 5,4% abaixo das registradas nos quatro primeiros meses de 2012 (US$ 2,40 bilhões). No caso de informática, as vendas foram 27,1% maiores e somaram US$ 136,5 milhões.
Importações
Assim como ocorreu com as exportações, em abril as importações de produtos da indústria elétrica e eletrônica cresceram a uma taxa de 17,1% quando comparado ao registrado no mesmo mês do ano anterior, atingindo US$ 3,69 bilhões. Neste caso, informática foi o único setor que apresentou retração (-15,8%), totalizando US$ 226,8 milhões.
Na comparação com o mês imediatamente anterior, as importações aumentaram 8,1%, sendo que as de bens de informática tiveram ligeiro crescimento de 1,6%. No acumulado de janeiro a abril, as importações de produtos do setor atingiram US$ 13,7 bilhões, montante 4,8% superior ao computado entre janeiro e abril de 2012 (US$ 13,0 bilhões). Neste período, informática e utilidades domésticas foram as únicas áreas que apontaram queda, de 20,1% e 3%, respectivamente.
