Na 4ª edição do IoT BUSINESS FORUM, da TI Inside, dia 10 de junho, serão debatidos os inúmeros desafios a serem superados nos projetos de Internet das Coisas (IoT), como visão estratégica, adoção de diferentes tecnologias, implementação e operação, segurança, envolvimento de diferentes departamentos das organizações e fornecedores externos. Ao romper essas etapas, e outras mais que surgirão no decorrer dos projetos, é possível alcançar resultados em atividades criativas e inovadoras aos negócios em setores como transporte, saúde, comunicações, indústria automobilística, entre outros.
No IoT Business Forum deste ano haverá apresentação de cases inspiradores para incentivar a inovação e o desenvolvimento do mercado brasileiro de IoT. Em cinco painéis, palestrantes relevantes em seus setores discutirão também a evolução do IoT.
No painel "Conectividade: como serão as transições entre as gerações de rede IoT no Mundo e no Brasil", as discussões se darão em torno da adoção de Edge Computing, da nova rede 5G, de uma projeção de mercado, principais tendências, oportunidades para crescimento de B2B em operadoras, entre outros temas.
"O mercado de Internet das Coisas no Brasil deverá quase quadruplicar de tamanho num período que compreende 2017 a 2023 no Brasil, em termos de unidades de coisas conectadas", de acordo com Renato Pasquini, diretor de pesquisa e consultoria da Frost & Sullivan. "Este é certamente um dos mercados mais promissores na área de tecnologias da informação e comunicação, pois ajuda empresas de diversos setores não apenas a reduzirem custos e geraram maior produtividade, mas também a desenvolverem novos modelos de negócios e melhorarem o relacionamento com o cliente," reforça Pasquini.
O diretor da Frost & Sullivan irá explorar as expectativas e tendências para este mercado, casos de uso e como o 5G se insere nesse contexto, impulsionando o segmento B2B com outros dois painelistas, Sérgio Souza, vice-presidente sênior para a América Latina da Kore, e Eduardo Iha, diretor de vendas & negócios da WND Brasil/ Sigfox Operator.
Construção de um ecossistema de fomento à IoT
Uma vez que se entenda a evolução e as tendências na IoT, e com a recente criação do Plano Nacional de IoT, o próximo passo se refere às decisões para o futuro do desenvolvimento das iniciativas que viabilizam IoT. No painel sobre construção de um ecossistema de fomento, a discussão será sobre a sua criação com a participação de lideranças setoriais, empresários e especialistas para debater temas como aumento da competitividade da economia, regulação setorial, produtividade e redução de custos, formação profissional, negócios inovadores, produtos e serviços com maior valor agregado.
"Atualmente, a estimativa é a de que 8,4 bilhões de dispositivos estejam conectados em rede. A automação residencial é a parte mais visível da Internet das Coisas, a qual é também a base para as Cidades Inteligentes. Estudos internacionais estimam que o impacto de IoT na economia global será de 4% a 11% do PIB do planeta em 2025 (entre 3,9 e 11,1 trilhões de dólares). No Brasil, a área deve receber um investimento de 50 a 200 bilhões de dólares", aponta o líder do projeto de Cidades Inteligentes da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Tiago Faierstein. Ele também conta que "uma ação que já está ajudando a concretizar esta estimativa é o Living Lab montado pela ABDI, em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR). No local, seis tecnologias já estão sendo testadas em um ambiente real, onde circulam cerca de 9 mil pessoas por dia".
Neste contexto, Carlos Azen, gerente setorial do Departamento das Indústrias TICs do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mostrará como a instituição vem atuando nas questões relevantes relacionadas à IoT e seus benefícios para a sociedade. "O BNDES vem buscando implementar iniciativas em diversas frentes como geração de conhecimento, apoio ao investimento e empreendedorismo e experimentação por meio de projetos-piloto", destaca Azen. "Na medida em que a Internet das Coisas é implementada pelo arranjo de um conjunto amplo de tecnologias e serviços, é preciso entender quais modelos de negócios estão surgindo, os desafios persistentes para sua massificação e, sobretudo, o benefício potencial para sua adoção em diversos ambientes", conclui o gerente do BNDES.
Tiago Faierstein, da ABDI, e Carlos Azen, do BNDES, detalharão ainda mais suas atividades em IoT em painel que também contará com a participação de Werter Padilha, coordenador do comitê de IoT da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), e Daniel Laper, gerente sênior de desenvolvimento de negócios da American Tower.
Mercados promissores para uso de IoT
A criação de soluções com o uso de IoT exige, na maioria das vezes, uma solução de ponta a ponta, envolvendo diversos atores, para garantir sua viabilidade. No entanto, alguns setores de mercado já estão obtendo resultados relevantes, como de transporte conectado, gerenciamento de ativos, saúde conectada, varejo, utilities, setor público, agronegócios, indústria 4.0, serviços, entre outros. Vejam os casos de sucesso de alguns destes setores, cuja experiência em IoT já traz bons resultados.
- Saúde – F Camara (Health.D)
"Acreditamos que a área da saúde é a que mais terá impacto com o uso de IoT porque é inevitável notar que os tratamentos estão cada vez mais complexos e sofisticados, a população está envelhecendo, está crescendo a incidência de doenças crônicas e, além disso, o modelo de gestão atual é predominantemente reativo e baseado na doença. Diante disso, as empresas desse ramo, especialmente as operadoras, têm sido desafiadas a fazer a conta fechar. E uma das frentes que vêm chamando a atenção delas é a IoT e os dispositivos vestíveis (wearables), pois possibilitam o acompanhamento de indicadores de saúde de maneira remota e consequentemente a atuação em promoção de ações preventivas a fim de antecipar e prever uma situação de risco, que geraria altos custos com procedimentos assistenciais", relata Kleber Santos, sócio da F Camara (Health.D).
- Indústria Automobilística – Renault-Nissan Latam
"Na Renault, vemos o IoT como um habilitador de informações para a empresa que trará ao mesmo tempo eficiência e conhecimento de nossos processos (não somente industriais como administrativos). A união e colaboração das pessoas e empresas estarão cada vez mais presentes no nosso dia a dia trazendo transparência e fomentando novos negócios. Estamos apenas começando uma nova revolução que, com o advento das cidades inteligentes e carros conectados, por exemplo, trarão enorme progresso às empresas e consequentemente à sociedade", descreve Angelo Figaro, CIO & CDO da Renault-Nissan Latam.
- Telecomunicações – Oi
"A Oi vem ampliando e modernizando sua infraestrutura de Redes e Plataformas de TI para suportar o avanço de soluções de IoT no País. Atendemos a diversos segmentos do setor público e privado, que vão desde aplicações de IoT para agricultura em localidades remotas até soluções avançadas de cidades inteligentes em grandes metrópoles", destaca Anderson França, diretor de vendas de TI da Oi para o mercado B2B.
- Telecomunicações – YEAP!
"Tivemos a oportunidade de participar da edição anterior deste fórum, quando percebemos os benefícios de reunir uma comunidade que começa a se fortalecer no Brasil, a exemplo do que ocorre no resto do mundo. Para nós, da YEAP!, teremos a oportunidade de apresentar neste ano as nossas atividades na América Latina e, assim, relatar sobre os segmentos de negócios que vemos como aqueles que mais rapidamente poderão usufruir dos benefícios desta nova fronteira de tecnologia em telecomunicações", ressalta Olinto A. S. Sant'Ana, chefe de estratégia da YEAP! do Brasil e executivo da RK Partners.
Integrará também este o painel sobre os mercados promissores na adoção de IoT, Michel Levy, CEO da Zatix Tecnologia, empresa de telemática.
A edição de 2019 do IoT BUSINESS FORUM, em resumo, abordará o atual estágio das iniciativas de fomento oficiais e privados para o desenvolvimento de mercado em diversos segmentos de negócios.
Inscreva-se através do e-mail info@tiinside.com.br ou pelo telefone (11) 3138-4619 Vejas a grade de demais informações no site: http://iotbusinessforum.com.br/
Mas não discutem a intervenção da ANATEL, que homologa os equipamentos irradiantes de energia eletromagnética, a custos elevados.