A exemplo de muitas empresas que possuem manuais de conduta de empregados nas redes de relacionamento, o Conselho de Defesa Nacional aprovou as diretrizes para uso de redes sociais por funcionários públicos e órgãos da administração federal, que foram publicadas nesta semana no Diário Oficial da União. Entre elas, há uma que estabelece que perfis institucionais devem, preferencialmente, ser administrados e gerenciados por equipes de servidores públicos.
A norma possibilita a contratação de terceiros, mas sempre liderados por um servidor. “Quando não for possível, a equipe pode ser mista, desde que sob a coordenação e responsabilidade de um servidor ou empregado público”, diz o documento. A total terceirização da atividade fica expressamente proibida. O objetivo das dsiretrizes, de acordo com o documento, é garantir a segurança da informação.
Segundo o Conselho e Defesa Nacional, o perfil do profissional para atuar na função de coordenador dos trabalhos nas redes sociais é uma pessoa com “capacidade de estabelecer bons relacionamentos interpessoais, de interagir e dialogar com as demais áreas presentes nas redes sociais, e ser proativo”. Somado a isso, o profissional precisa conhecer e entender o órgão ou entidade a que esteja vinculado.
O documento estabelece definições de administradores de perfis, agente responsável pela gestão de conteúdos e outras pessoas diretamente relacionadas às plataformas sociais e suas respectivas funções. As normas podem ser expandidas de acordo com cada órgão federal para atender estratégias de comunicação.