A HP voltou atrás em seu plano de separar ou vender a divisão de computadores pessoais. Em comunicado, Meg Whitman, a nova presidente executiva (CEO) que substituiu Leo Apotheker em setembro, divulgou a decisão e disse também que a HP vai voltar ao mercado de tablets, que ela abandonou em agosto ao encerrar sua linha Touch Pad. A divisão de PC, deniminada Grupo de Sistemas Pessoas (PSG, na sigla em inglês), é responsável por US$ 40,7 bilhões da receita anual da empresa.
A decisão de desmembrar o vender a divisão de PCs havia sido tomada por Apotheker em agosto, sob a alegação de que a área de computação pessoal era pouco rentável e que a empresa deveria voltar-se para as áreas de software e serviços. Na nota, Meg afirma que "levando em consideração os impactos financeiros de uma eventual separação, está claro, depois das análises, que manter a unidade PSG na HP é a decisão certa para consumidores, parceiros, acionistas e empregados”.
A empresa justificou a desistência do desmembramento em razão também do débito que aconteceria nas operações-chaves da empresa, como supply chain e TI. Relatório de um estudo interno diz que a PSG contribui para o portfólio da HP como um todo e, consequentemente, para o valor geral da marca. Por fim, o documento aponta que o custo para criar uma empresa independente seria maior que os benefícios do provável spin-off, que custaria cerca de US$ 1,5 bilhão.