Ao ler uma matéria no site colaborativo Buzzfeed sobre acessórios tecnológicos, me dei conta que a marca que patrocinava aquele assunto já estava na minha cabeça há alguns minutos, desde que aquela matéria chamou minha atenção.
O exemplo da Norton patrocinando a matéria na Buzzfeed é um dos casos de sucesso na recente publicidade nativa, depois de anos do cansativo e entediante publieditorial, que verdade seja dita, ninguém mais lê.
Ainda presos aos incrivelmente chatos banners, superbanners, expansíveis e tantos outros formatos de display advertising, temos uma agradável brisa de mudança com a publicidade nativa: a diminuição da intrusão, a neutralidade e discrição da exposição da marca – já que a integração desta com o próprio conteúdo da matéria já entrega grande valor para a marca.
Porém, nem tudo são flores neste novo e nada óbvio modelo de publicidade – muitas marcas ainda não entendem esta integração entre conteúdo e publicidade – e os benefícios para o Rei: o usuário. Afinal, é ele quem decide o futuro das marcas e produtos, e fazê-lo gostar de uma publicidade é uma mudança maior do que imaginamos.
Mas o que faz este modelo ser tão promissor e festejado pelos experts da indústria de publicidade? Uma das qualidades que faz com que este formato seja tão atraente é a sua capacidade de engajar o usuário.
Sergio Sacchi, presidente do Torcedores.com