O BNDES vai selecionar propostas para a realização de um amplo estudo técnico de diagnóstico e sugestão de políticas públicas no tema Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês). A escolha será feita por meio de chamada pública, lançada pelo banco. O objetivo é estimular a cooperação e articulação entre empresas, poder público, universidades e centros de pesquisa e será apoiado com recursos não reembolsáveis do Fundo de Estruturação de Projetos do BNDES, constituído com parcela dos lucros do Banco
Realizado a partir de uma parceria entre BNDES e Ministério das Comunicações, a ideia é ter o mais abrangente panorama sobre o tema no Brasil. O estudo também avaliará o estágio e as perspectivas de implantação da IoT no mundo e no País. Com base nisso, deverá propor políticas públicas que potencializem tanto os benefícios para a sociedade brasileira, quanto impactos econômicos, tecnológicos e produtivos.
Como produto final, o BNDES deve elaborar um plano de ação, com cronograma para cinco anos (2017 a 2022), que aponte objetivos, metas e ações a serem empreendidas. O plano deve ser referência para iniciativas concretas para acelerar a implantação de soluções em IoT em áreas que o estudo virá a selecionar, apontando as questões mais relevantes – tecnológicas, regulatórias e institucionais – a serem superadas.
Plano de 5 anos para IoT é uma eternidade no mundo da tecnologia.
O Brasil já está atrasado 6 anos no IoT.
O foco deveria ser nos agentes facilitadores e pouco no regulatório.
Essa inversão no Brasil de regular primeiro para depois desenvolver é um legado nefasto e essa fórmula não funciona.
O plano deve ser de 3 anos e o mais inteligente e simples possível e a parte de regulação, apenas de uma página.