Exportações de bens de informática crescem 30,4%, impulsionadas pela venda de impressoras

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As exportações de produtos do setor eletroeletrônico somaram US$ 640 milhões no mês de março, cifra 13,2% acima da registrada no mesmo mês do ano passado, quando totalizaram US$ 565,5 milhões. Já as importações somaram US$ 2,1 bilhões, quantia 39% inferior à obtida em março de 2015, de acordo com números da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).

Apesar do bom desempenho, apenas três áreas tiveram expansão das exportações — equipamentos industriais, geração, transmissão e distribuição de energia elétrica (GTD) e informática. Os demais segmentos da indústria recuaram 17,4%. As exportações de produtos de informática, por exemplo, cresceram 33,8%, de US$ 25 milhões em março de 2015 para US$ 33,5 milhões neste ano.

No acumulado de janeiro a março, as exportações de bens de informática também aumentaram (+30,4%), impulsionadas pelas vendas externas de impressoras (+132%), que passaram de US$ 9 milhões, para US$ 20 milhões no período.

A área de informática, no entanto, foi a que apresentou a menor queda nas importações (-13,1%) em março entre os oito segmentos da análise, o que mostra que ela é ainda bastante dependente de produtos externos, especialmente de componentes.

No acumulado de janeiro a março deste ano, o déficit da balança comercial dos produtos elétricos e eletrônicos somou US$ 4,2 bilhões, 49% abaixo do registrado em igual período do ano passado (US$ 8,3 bilhões). O resultado é fruto das exportações que somaram US$ 1,5 bilhão, 6,3% acima das registradas no mesmo período de 2015, e das importações que atingiram US$ 5,7 bilhões, 41,1% abaixo das ocorridas em igual período do ano passado.

De acordo com a Abinee, desde junho de 2014, o déficit da balança do setor começou a registrar resultados abaixo dos apontados nos mesmos períodos do ano anterior. "Este comportamento vem se repetindo a cada mês, consequência da queda das importações por conta da forte retração da atividade industrial", afirma o presidente da entidade, Humberto Barbato.

Ao analisar por regiões, a maior parte do déficit nos três primeiros meses ocorreu em função dos negócios com os países da Ásia (US$ 3,2 bilhões), sendo que somente com a China, o saldo negativo alcançou US$ 1,7 bilhão. Apenas os negócios com países da Aladi geraram resultado superavitário (US$ 311,8 milhões), porém, seu montante foi bem menos significativo do que o déficit resultante das operações com as demais regiões, principalmente, pelos países da Ásia.

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